Nesta sexta-feira (25), a Gafisa (GFSA3) informou que não seguirá com uma oferta pública primária de ações ordinárias com esforços restritos, que avaliava no final de setembro. Na ocasião, a companhia disse que operação dependia de condições macroeconômicas e do mercado de capitais.
A construtora e incorporadora optou, portanto, por um aumento de capital privado, no valor de até R$ 150 milhões.
Em aviso aos acionistas, também nesta sexta-feira, a Gafisa disse que serão emitidas até 25 milhões de ações ordinárias, ao preço de R$ 5,89 cada. A operação tem como valor mínimo R$ 25 milhões, correspondentes a 4.244.485 ações.
“Os valores captados serão utilizados principalmente para capitalizar a companhia, permitir a aquisição de novos empreendimentos –sejam de empresas ou de terrenos–, equacionar dívidas e custear novos projetos a taxas menores”, afirmou a companhia.
Segundo a construtora, cada ação ordinária de emissão da Gafisa dará direito à subscrição de 0,40448766775261 nova ação no aumento de capital. Com isso, na hipótese de não exercício do direito de preferência, a possível diluição será de 32,08%.
Gafisa explica oscilação atípica das ações
Também em setembro, a Gafisa foi questionada pela B3 (B3SA3) sobre negociação atípicas de suas ações no dia 23 daquele mês. Segundo a companhia, o fato está relacionado ao grupamento de seus papéis, na proporção de 9 para 1, que foi efetivo no mesmo dia.
“A companhia esclarece que o dia 23 de setembro de 2022, no qual haveria oscilações aparentemente atípicas, consistiu no primeiro dia de início da negociação das ações de forma grupada no âmbito do grupamento de ações, o qual havia sido objeto de fato relevante”, escreveu a Gafisa.
Nesta sexta-feira (25), as ações da Gafisa (GFSA3) eram negociadas R$ 6,48, em queda de 1,52%, por volta das 12h30 (horário de Brasília).