Mercado

Gafisa (GFSA3) informa mudança na composição acionária

O acionista enfatizou que o investimento minoritário não tem como propósito modificar a composição de controle ou a estrutura administrativa da Gafisa

A Gafisa (GFSA3) comunicou ao mercado, nesta quarta-feira (25), que o acionista Pedro Cardoso Novellino passou a deter 4.100.000 ações, representativas de 6,5% do capital social da empresa.

De acordo com a companhia, o acionista enfatizou que o investimento minoritário não tem como propósito modificar a composição de controle ou a estrutura administrativa da Gafisa. Além disso, esclareceu que não detém quaisquer outros títulos ou instrumentos financeiros derivativos relacionados às ações que possui.

As ações da Gafisa fecharam o pregão de terça-feira (24) em baixa de 3,69%, a R$4,44. Em contrapartida, nesta quarta-feira (25), os papéis operam acumulam fortes altas de 16,67%, às 11h05 (horário de Brasília), cotados a R$ 5,16.

Vale lembrar que a companhia divulgará os resultados referente ao desempenho do terceiro trimestre de 2023 (3T23), no dia 14 de novembro.

Gafisa (GFSA3): Justiça penhora marcas para cobrir dívida de R$ 1,4 mi

A Justiça de São Paulo penhorou na última semana de agosto, todas as marcas que pertencem à construtora Gafisa (GFSA3) para garantir o pagamento de uma dívida de R$ 1,4 milhão com um condomínio de luxo no Itaim Bibi, zona Sul da capital paulista.

Se a quantia não for depositada, as marcas da Gafisa serão submetidas a um leilão. A próxima etapa prevista no processo é a avaliação do valor das empresas.

Nesse sentido, a Gafisa foi condenada a reembolsar o condomínio por despesas relacionadas a reparos no empreendimento. A construtora entregou o conjunto de prédios residenciais, situado próximo à avenida Faria Lima, que é o principal centro financeiro do país, com “defeitos construtivos”. De acordo com a perícia incluída nos documentos judiciais, os problemas vão desde variações de coloração do piso até ausência de ventilação adequada em áreas compartilhadas.

Em suma, o processo contra a construtora é movido desde 2014, após um impasse nas negociações extrajudiciais sobre o prejuízo, e a execução da dívida começou ainda em 2021. A penhora foi realizada após várias tentativas não bem-sucedidas de bloquear fundos diretamente das contas da Gafisa.

A construtora havia disponibilizado três propriedades para serem utilizadas pela Justiça, no entanto, elas foram rejeitadas devido a já estarem vinculadas a outros processos judiciais.

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