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Gafisa (GFSA3) realiza assembleia nesta quarta (7) em meio a conflitos

O colegiado da CVM determinou que a reunião pode prosseguir, contanto que um item específico seja retirado da pauta

A incorporadora Gafisa (GFSA3) está programada para realizar uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) nesta quarta-feira (7), às 17h. Este evento ocorre em meio a pedidos de interrupção feitos pelo acionista Esh Theta Master Fundo de Investimento Multimercado.

O colegiado da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) determinou que a reunião pode prosseguir, contanto que um item específico seja retirado da pauta. Esse item tratava da avaliação de prejuízos causados pelo fundo da gestora Esh Capital Investimentos, além de medidas de responsabilidade e um pedido de bloqueio de ações dos acionistas. Portanto, a Gafisa retirou esse item da pauta e manteve os demais assuntos previstos para a ordem do dia.

A disputa entre a Esh Capital e Nelson Tanure não é recente. A Esh Theta tem alegado irregularidades na companhia, afirmando que a Gafisa teria ultrapassado o limite estabelecido pelo estatuto para a homologação do aumento de capital. Por sua vez, a incorporadora argumenta que a homologação do aumento está relacionada a um bônus de subscrição dentro do limite estabelecido.

Gafisa (GFSA3): acionista faz pedido de assembleia para destituição de conselho

Gafisa (GFSA3) anunciou, nesta quarta-feira (31), que o fundo ESH Theta Master, que detém mais de 5% das ações da companhia, solicitou uma nova Assembleia Geral Extraordinária de acionistas. O pedido visa a destituição do Conselho de Administração e a proposição de uma ação de responsabilidade contra seus integrantes.

Nesse sentido, a companhia informou, por meio de um fato relevante ao mercado, que o pedido foi apresentado em 29 de janeiro. A empresa ressaltou que a diretoria “se reunirá dentro do prazo legal” para avaliar o pedido.

O fundo havia feito o último pedido para a realização de assembleia no final do ano passado.

Na ocasião, o ESH Theta Master alegou que houve descumprimento do estatuto social, uma vez que uma aquisição de ações da empresa ocorreu sem o lançamento de oferta pública para os papéis dos demais acionistas da companhia.