A General Motors (GM) e a Hyundai disseram nesta quinta-feira (12) que concordaram em explorar uma colaboração futura em áreas estratégicas, incluindo o potencial desenvolvimento conjunto de veículos, questões da cadeia de suprimentos e tecnologias de energia limpa.
As montadoras norte-americana e sul-coreana afirmaram que assinaram um memorando de entendimento não vinculativo para considerar maneiras de “alavancar sua escala e forças complementares a fim de reduzir custos e oferecer uma gama mais ampla de veículos e tecnologias aos clientes mais rapidamente.”
As empresas enfrentam dezenas de bilhões de dólares em custos de capital para construir novos veículos elétricos e baterias, garantir cadeias de suprimentos e desenvolver tecnologias avançadas, como veículos autônomos, enquanto lidam com regulamentações rigorosas de emissões e forte concorrência em todo o mundo.
Os projetos de colaboração em potencial “estão centrados no codesenvolvimento e na produção de veículos de passageiros e comerciais, motores de combustão interna e tecnologias de energia limpa, elétrica e de hidrogênio”, disseram a GM e a Hyundai.
Ambas as empresas têm anunciado planos agressivos para aumentar a produção de veículos elétricos.
As duas corporações também analisarão o potencial de fornecimento combinado em áreas como matérias-primas para baterias e aço, e planejam começar imediatamente a avaliar “oportunidades e progressão em direção a acordos vinculativos.”
China passa Brasil e EUA na venda de veículos para a América Latina
A China desbancou o Brasil e os EUA na venda de veículos na América Latina e passou a assumir a liderança do mercado na região, segundo o ITC (International Trade Center).
Nos últimos cinco anos, a China quadruplicou as vendas de automóveis para a América Latina. Se em 2019 vendeu automóveis por US$ 2,18 bilhões, em 2023 atingiu US$ 8,56 bilhões, 20% do total medido em dinheiro, para se tornar o principal fornecedor da região.
Os EUA, que ocupavam o primeiro lugar até 2021, chegaram a 17%, enquanto os carros fabricados no Brasil caíram de 14% para 11% no ano passado.