Preço-alvo de R$ 70

Genial Investimentos prevê alta de 83% da Prio; veja motivo

A corretora avalia que as ações da Prio tiveram um desempenho excepcional e os papeis passaram a ser negociados com prêmio em relação à Petrobras (PETR4)

Genial prevê alta da Prio
Prio/ Foto: Divulgação

A corretora Genial Investimentos recomenda compra de papeis da Prio (PRIO3), com preço-alvo de R$ 70 ao final de 2025, o que corresponde a uma alta de 83,39% em relação ao fechamento de sexta-feira (28), de R$ 38,17.

O analista da corretora Vitor Sousa disse, em relatório, que um dos maiores motivos para a projeção de alta é a obtenção de licença ambiental do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) para que a empresa explore o campo de petróleo Wahoo, anunciada pela empresa na sexta-feira (28).

A autorização era muito esperada por investidores, segundo Sousa. Em suas últimas conferências, a Prio afirmou que a produção no local, que deve ser iniciada em pelo menos oito meses, vai aumentar o volume produzido em pelo menos 40 mil barris de petróleo por dia.

Ganhos podem ser ainda maiores que os anunciados pela empresa, avalia Genial

“É importante mencionar que o histórico de execução da empresa nos leva a crer que não seria nenhuma surpresa o cronograma ser antecipado ou a produção da Prio ser ainda maior do que aquela retratada nas certificações de reserva”, afirma o relatório da Genial.

Em janeiro, a empresa produziu 114 mil barris de petróleo por dia. Dessa forma, a produção deve chegar a 150 mil barris de petróleo por dia até o fim do ano, com o início da exploração em Wahoo.

“Enxergamos esse número de maneira muito conservadora, tendo em vista o redesenvolvimento dos demais campos, principalmente Albacora Leste. Além da produção esperada de Wahoo, que se baseia na última certificação de reservas anunciada pela empresa”, diz o relatório.

A corretora avalia que as ações da Prio tiveram um desempenho excepcional e os papeis passaram a ser negociados com prêmio em relação à Petrobras (PETR4).

“Em nossa interpretação, tal prêmio era justificado pelo maior crescimento marginal, visto que desde o nosso início de cobertura em 2022, a produção da empresa foi de 30 mil barris de petróleo por dia até 114 mil barris de petróleo por dia em janeiro de 2025. Além disso, também há menor percepção de risco por se tratar de um case privado”, diz Sousa, no relatório.

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