A Gerdau (GGBR4) e a Metalúrgica Gerdau (GOAU4) atualizaram suas projeções de investimentos e retornos anuais apresentadas em 28 de setembro.
No documento divulgado ao mercado na noite desta quarta-feira (4), destaca que a administração das companhias espera que os investimentos estratégicos somem R$ 11,9 bilhões entre 2021 a 2026.
“Ressalte-se que desse total já foram investidos 27,7% (ou R$3,3 bilhões), ao passo que os 73,3% restantes (ou R$ 8,6 bilhões) são projetados para os próximos anos (período de 2024 a 2026)”, explica.
Desse modo, a empresa espera retorno potencial de R$ 4 bilhões de Ebitda, que mede o resultado operacional.
“Vale dizer que cerca de 15% desse valor (ou R$ 600 milhões) já foram capturados no Ebitda, ao passo que 85% (R$3,4 bilhões) espera-se que ainda poderão ser adicionados à rentabilidade das companhias em seus resultados futuros”, completa.“
Por fim, as companhias esclarecem que os dados apresentados acima foram elaborados a partir de previsões sujeitas a riscos e incertezas correntes de mercado, tendo sido realizadas com base em crenças e premissas da administração das Companhias, de acordo com as informações disponíveis”, completam.
Gerdau: Eminência de demissões no Brasil
O presidente-executivo da Gerdau (GGBR4), Gustavo Werneck, ressaltou na última semana que a companhia está na “iminência” de promover uma onda de demissões no Brasil, diante da ociosidade em usinas da companhia no País.
“Estamos hoje na iminência de ter que promover demissões e desligamentos”, afirmou o executivo da Gerdau durante conferência do setor promovida pela entidade Aço Brasil.
“Temos hoje na Gerdau 600 pessoas com suspensão de contratos de trabalho”, afirmou o executivo. “Temos uma planta no Ceará que está completamente parada. Em São Paulo…de norte a sul do país que não está operando”, acrescentou Werneck.
“E as pessoas que estão em casa estão aguardando uma decisão do governo federal que possa resolver este problema”, contou o executivo.
Por fim, o presidente se referiu ao pleito do setor siderúrgico para que o governo adote imposto de importação de 25% sobre aço que chega ao Brasil.