Na sessão desta segunda-feira (9), as ações da Gerdau (GGBR4) estão entre os maiores ganhos do Ibovespa, em reflexo da alta dos preços das commodities, mas também ao relatório do Bradesco BBI, que apontou um cenário positivo para a empresa.
Por volta das 15h15 (horário de Brasília), as ações preferenciais da Gerdau apresentavam valorização de 2,42%, cotadas a R$ 18,61. Ao passo que a Gerdau Met (GOAU4) subia 2,58%, a R$ 10,75.
Os analistas Rafael Barcellos, Camilla Barder e Matheus Moreira, responsáveis pelo relatório do BBI, analisam que os fundamentos da Gerdau seguem positivos, pois a demanda e preços do aço continuam subindo no Brasil e as margens se mantém acima da média histórica nos EUA.
Para a equipe do banco, as ações da Gerdau sentem a pressão da percepção do mercado sobre o setor do aço, em especial a demanda americana e da China.
Porém, os analistas ponderam que o desempenho operacional da empresa vem superando os pares do mercado, de acordo com o “Valor”.
Dessa forma, os papéis da siderúrgica brasileira seguem muito atrativos, sendo negociadas a 3,2 vezes o Ebitda. Mesmo se os resultados ficarem piores do que o esperado, as ações continuarão atrativas.
O Bradesco BBI também atualizou as estimativas de Ebitda da Gerdau em 10%, a R$ 13,2 bilhões, o que representa um percentual 14% acima do consenso do mercado. Os dividendos também devem permanecer elevados.
O Bradesco BBI reiterou a recomendação de compra para a Gerdau e elevou o preço-alvo para R$ 25.
Gerdau (GGBR4): subsidiária levanta R$ 1,77 bi em créditos tributários
A Gerdau (GGBR4) anunciou que sua subsidiária Gerdau Aços Longos arrecadou, nesta quarta-feira (28), créditos tributários no valor de R$ 1,77 bilhão, referentes ao depósito judicial feito devido à decisão que exclui o ICMS da base de cálculo do PIS e da Cofins.
Como resultado, a Gerdau converteu esse recurso financeiro em disponibilidade e anunciou que solicitará à Receita Federal o reconhecimento de crédito no montante de R$ 786 milhões, a ser pago em 60 parcelas iguais.
A Gerdau também informou que o benefício proveniente dos créditos tributários já foi registrado nas demonstrações financeiras da empresa e de suas subsidiárias, não havendo, portanto, impacto material a ser refletido nas demonstrações de resultados do exercício atual.