Na sessão desta quinta-feira (29), as ações da Gerdau (GGBR4) e da holding Metalúrgica Gerdau (GOAU4) avançaram 2,27%, liderando os ganhos do Ibovespa, que recuou 0,95%. O movimento veio após a controladora Gerdau Aços Longos anunciar que levantou R$ 1,77 bilhão referente ao processo sobre a exclusão do ICMS na base de cálculo do PIS e Cofins.
A Gerdau conquistou o montante bilionário, que estava depositado judicialmente, por conta do trânsito em julgado da decisão de pedido de cumprimento provisório de sentença.
O ganho com os créditos tributários, de acordo com a Gerdau, já está reconhecido nas demonstrações financeiras das companhias. Sendo assim, não há efeito material a ser registrado nos resultados do exercício em curso.
As ações preferenciais da Gerdau avançaram 2,27%, a R$ 18,47, enquanto as preferenciais da Metalúrgica Gerdau finalizaram a sessão com alta 1,84%, a R$ 10,52.
Na avaliação do Morgan Stanley, o provável crédito tributário de R$ 786 milhões representa 13% da dívida líquida da empresa no segundo trimestre (2T24).
O balanço patrimonial da Gerdau foi ainda mais fortalecido pelo anúncio, visto que encerrou o 2T24 com uma relação dívida líquida/Ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações – de 0,53 vez.
Os analistas do Morgan Stanley reiteraram a recomendação de compra do papel GGBR4 com um preço-alvo de R$ 26.
Gerdau (GGBR4): subsidiária levanta R$ 1,77 bi em créditos tributários
A Gerdau (GGBR4) anunciou que sua subsidiária Gerdau Aços Longos arrecadou, nesta quarta-feira (28), créditos tributários no valor de R$ 1,77 bilhão, referentes ao depósito judicial feito devido à decisão que exclui o ICMS da base de cálculo do PIS e da Cofins.
Como resultado, a empresa converteu esse recurso financeiro em disponibilidade e anunciou que solicitará à Receita Federal o reconhecimento de crédito no montante de R$ 786 milhões, a ser pago em 60 parcelas iguais.
A companhia também informou que o benefício proveniente dos créditos tributários já foi registrado nas demonstrações financeiras da empresa e de suas subsidiárias, não havendo, portanto, impacto material a ser refletido nas demonstrações de resultados do exercício atual.