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Gol (GOAL4) contrata empresa que ajudou Avianca na sua RJ

Gol e Avianca hoje pertencem a uma mesma holding, o grupo Abra

Gol (GOLL4) indicou, mais uma vez, que pode estar se encaminhando para uma recuperação judicial(RJ) nos EUA. Isso porque, a companhia aérea brasileira contratou o escritório Milbank, mesma assessoria jurídica que representou a Avianca em seu pedido de RJ.

As duas empresas são controladas por uma mesma holding, o Grupo Abra, que tem sede no Reino Unido.

Durante a pandemia, em maio de 2020, a Avianca entrou no Chapter 11, a lei americana de recuperação judicial. Em dezembro de 2021, a empresa encerrou a proteção judicial, obtendo sucesso ao negociar um empréstimo adicional de US$ 1,7 bilhão e reduzir seu endividamento em US$ 1 bilhão.

A Gol conta com assessoria não apenas do Milbank, mas também dos escritórios brasileiros Lefosse e TWK.

Gol (GOLL4) cogita pedir recuperação judicial nos EUA, diz jornal

A Gol (GOLL4) está ponderando a opção de entrar com um pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos dentro de um mês, conforme informações da coluna Painel da Folha de S. Paulo do último domingo (14), mencionando fontes. 

A empresa avalia que aderir ao Capítulo 11 da lei de falências americana é mais favorável do que optar pela recuperação judicial no Brasil. Atualmente, a companhia busca, nas próximas duas semanas, elaborar um plano de reestruturação de dívidas entre as partes envolvidas fora do contexto judicial. 

No entanto, a complexidade dos interesses em jogo tem tornado essa abordagem inviável, de acordo com a coluna. O Itaú BBA prevê uma reação negativa no mercado acionário devido às preocupações sobre a possível diluição adicional para os acionistas.

No início de dezembro, a Gol anunciou a contratação da consultoria financeira Seabury Capital para conduzir uma extensa revisão de sua estrutura de capital. Durante o Investor Day, a empresa compartilhou informações sobre os desafios que estava enfrentando. Destacou que a atual liquidez não viabilizaria a reativação de suas 20 aeronaves paradas, dada a necessidade de um investimento entre US$ 200 milhões e US$ 250 milhões. 

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