Os ADRs (recibo de ações negociado na Bolsa de Nova York) da Gol (GOLL4) tiveram seu preço-alvo cortado de US$ 4,20 para US$ 3,30 pelo Citi. Apesar disso, o banco norte-americano manteve sua recomendação neutra para os papéis da companhia aérea.
Em relatório, a casa escreveu que o ajuste do preço-alvo das ações ocorreu para incorporar os preços mais elevados de combustíveis, uma maior expectativa de rendimentos esperados de passageiros e um crescimento mais suave da receita de carga em seu modelo.
Além disso, os analistas do Citi pontuaram que os investidores da Gol estão enfrentando a complexidade adicional de tentar prever como a holding Abra poderá se financiar no longo prazo.
“Além dos planos da aérea de emitir bônus de subscrição, a estabilidade financeira de longo prazo da Gol poderia depender do poder de permanência operacional da Abra e de sua capacidade de emitir capital”, disseram.
Nesta segunda-feira (25), por volta das 14:25 (de Brasília), as ações da Gol desabavam 3,58%, cotadas a R$ 6,20.
Azul (AZUL4): Goldman Sachs recomenda compra
A Goldman Sachs elevou sua recomendação de neutra a compra para as ações de Azul (AZUL4). O preço-alvo estabelecido pela casa foi de R$ 29,90 por papel.
E classificou em top pick dentre as companhias aéreas cobertas pelo banco norte-americano. Em documento, a Goldman Sachs afirmou que a renegociação com arrendadores e detentores de títulos arrefeceu os riscos em torno do balanço financeiro da Azul.
Os analistas Bruno Amorim, Guilherme Costa Martins e João Frizo estimam, agora, que o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da Azul pode se expandir 8% acima do que prevê o consenso de mercado para o ano de 2024.
Nesta segunda-feira, por volta das 14:25 (de Brasília), as ações da Azul derretiam 3,34%, cotadas a R$ 13,91.