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Gol (GOLL4): Credores questionam estrutura de empréstimos

A informação foi revelada pelo jornal Valor Econômico, em que informou que os credores alegam não terem recebido garantias adequadas

Os credores que detêm títulos de dívida da companhia aérea Gol (GOLL4), com vencimento em 2026, estão questionando a estrutura de empréstimos (DIP) em uma disputa contra a empresa. Essa estrutura é prevista para empresas em recuperação judicial nos Estados Unidos, no chamado Chapter 11.

A informação foi reportada pelo jornal Valor Econômico, que informou que os credores alegam não terem recebido garantias adequadas e estão solicitando que a Smiles também seja incluída no processo.

Com dívidas estimadas em aproximadamente R$20 bilhões, a Gol anunciou em janeiro deste ano que entrou com um pedido de recuperação judicial nos EUA, buscando reestruturar suas obrigações financeiras. Com a aceitação do pedido, os credores ficam proibidos de buscar bens ou propriedades da Gol, e as ações contra a empresa são suspensas durante o processo.

Após recomendações de advogados, o pedido foi feito no Tribunal de Falências dos EUA para o Distrito Sul de Nova York. A Gol afirmou que suas operações continuam normalmente, incluindo reservas futuras e o programa Smiles, além dos pagamentos aos colaboradores.

Gol (GOLL4) tem nova data na Justiça para definir empréstimo

Gol (GOLL4) solicitou, nesta quarta-feira (14), à justiça de Nova York uma nova data para a audiência que vai definir os próximos passos do empréstimo na modalidade DIP, usado dentro da recuperação judicial nos EUA. Inicialmente a audiência estava marcada para quinta-feira (15), mas foi transferida para 28 de fevereiro. As informações são do “Valor”.

A Gol conseguiu autorização no dia 29 de janeiro para acessar antecipadamente uma parcela de US$ 350 milhões do empréstimo DIP que foi garantido pelos debenturistas da holding Abra, que controla Gol e Avianca. No total, o DIP é de US$ 950 milhões.

A liberação veio de forma emergencial para a empresa manter sua operação. Agora, a justiça e credores vão avaliar as garantias que foram dadas para os recursos. Alguns deles, por sinal, já lançaram objeções à corte, como Bradesco (BBDC4)Banco do Brasil (BBAS3) e, mais recentemente, o Santander (SANB11).

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