Gol (GOLL4) irá reestruturar dívidas

A Gol irá reestruturar as suas dívidas por meio da emissão de títulos e do aporte de capital da Abra Group

A Gol (GOLL4) anunciou nesta terça-feira (07) que irá reestruturar a sua dívida por meio da emissão de títulos e do aporte de capital da Abra Group, holding que agregará ações da Avianca e Gol. 

Em fato relevante, a companhia aérea escreveu que a reestruturação da dívida prevê a injeção de pouco mais de US$ 400 milhões e a troca de bonds, que envolveria os papéis de todos os vencimentos da Gol que circulam no mercado e os perpétuos. Parte desses títulos permitirá a conversão em papéis da companhia. 

“Será assegurado aos acionistas detentores de ações preferenciais o direito de exercer seus respectivos direitos de preferência com relação à emissão dos bônus de subscrição, o que deverá ocorrer antes do potencial conversão das GOL ESSNs com vencimento em 2028”, disse a Gol. 

Nesta terça-feira (07), por volta das 15:20 (de Brasília), as ações da Gol avançavam 1,84%, cotadas a R$ 7,76. 

Gol (GOLL4) registra queda de 38,7% no prejuízo do 3T22

A Gol (GOLL4) registrou um prejuízo líquido de R$ 1,548 bilhão entre julho e setembro de 2022, queda de 38,7% em relação ao mesmo período do ano passado.

O prejuízo líquido recorrente somou R$ 596,2 milhões nos últimos três meses, baixa de 33,9% frente a igual etapa do ano anterior, quando totalizou perdas de R$ 902,4 milhões.

A receita líquida da empresa foi de R$ 4,009 bilhões no terceiro trimestre deste ano, alta de 109,4% na comparação com o mesmo período do ano passado.

O Ebitda (lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização) recorrente totalizou R$ 695,2 milhões positivos entre julho e setembro, contra resultado negativo de R$ 257,8 milhões no mesmo trimestre do ano anterior.

A margem Ebitda recorrente atingiu 17,3% no trimestre, ante margem negativa de 13,5% registrada no mesmo período do ano anterior. Já a margem operacional foi de 1% no terceiro trimestre, ante margem negativa de 39,3% registrada na mesma etapa de 2021.

As despesas operacionais somaram R$ 3,968 bilhões entre julho e setembro, representando uma alta de 48,8% em relação ao mesmo período de 2021.

Em 30 de setembro de 2022, a dívida líquida ajustada da empresa aérea era de R$ 24,947 bilhões, alta de 39,5% na comparação com a mesma etapa do ano anterior.

Até o final de setembro, a frota total da Gol era de 145 aeronaves Boeing 737, adicionando 16 aeronaves em relação ao mesmo trimestre do ano passado.

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