A Superintendência de Proteção e Defesa do Consumidor de São Paulo (PROCON-SP) notificou a Gol (GOLL4) pedindo informações sobre o pedido de recuperação judicial que a empresa iniciou nos EUA. A finalidade do pedido é saber mais e conhecer o procedimento, que no país norte-americano é chamado chapter 11, dessa forma a companhia conseguirá orientar melhor os consumidores.
No pedido feito a Gol, o Procon-SP requereu informações sobre os impactos previstos pela companhia aérea sobre seus clientes, principalmente para pessoas físicas. De acordo com o “Valor Econômico”, o órgão que saber também se o pedido tem implicação sobre serviços já contratados, e quais empresas do grupo estão abrangidas.
“O Procon-SP quer acompanhar de perto o desenrolar deste movimento da empresa aérea, considerando o elevado impacto que possíveis mudanças na oferta dos serviços de transporte aéreo podem ter junto aos consumidores e a economia em geral”, declarou Luiz Orsatti Filho, diretor-executivo do Procon-SP, em nota.
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A Bolsa de Valores brasileira (B3) anunciou a exclusão das ações da Gol (GOLL4) de todos os seus índices, em decorrência do pedido de Chapter 11, recuperação judicial, apresentado pela empresa perante o Tribunal de Falências dos EUA, assim como das demais implicações no mercado.
As ações da Gol serão removidas dos índices IBOV, IBRA, IBXX, ICO2, IDVR, IGCT, IGCX, ITAG, IVBX e SMLL ao seu preço de fechamento após o término do pregão regular da terça-feira, 30, com sua participação redistribuída de forma proporcional aos outros membros da carteira, mediante ajustes apropriados nos redutores.
Dessa forma, as ações da Gol (GOLL4) continuarão sendo negociadas normalmente, mas serão listadas na B3 sob a categoria de “Outras Condições”, a partir do pregão desta terça-feira (30).
Nesta terça-feira (30), por volta das 14h47, as ações caiam a -24,17%, cotadas a R$ 2,97. Com essa desvalorização, a Gol teve uma redução de R$ 674 milhões em seu valor de mercado (market cap), passando a ser avaliada em R$ 1.323.758,00.
