A Gol (GOLL4) divulgou seu balanço do quarto trimestre de 2022 nesta quarta-feira (08). A companhia aérea reportou lucro líquido de R$ 230,9 milhões entre outubro e dezembro, revertendo prejuízo líquido de R$ 2,809 bilhões registrado no mesmo período de 2021.
A receita líquida foi de R$ 4,726 bilhões no quarto trimestre de 2022, avanço de 61,7% na comparação com o mesmo trimestre de 2021.
O Ebitda (Lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização) recorrente totalizou R$ 1,168 bilhão entre outubro e dezembro de 2022, ante R$ 248,8 milhões registrados no mesmo período do ano anterior.
Já a margem Ebitda ajustada atingiu 24,7% entre outubro e dezembro, alta de 16,2 pontos percentuais (p.p.) frente a margem registrada na mesma etapa de 2021.
As despesas operacionais da Gol somaram R$ 4,095 bilhões no quarto trimestre de 2022, recuou de 12,3% em relação ao mesmo período de 2021.
A liquidez total da companhia, por sua vez, foi de R$ 4,1 bilhões, avanço de aproximadamente 13% em comparação com o mesmo trimestre de 2021.
Em 31 de dezembro de 2022, a dívida líquida ajustada da Gol era de R$ 27,074 bilhões, um crescimento de 33,3% na comparação com a mesma etapa de 2021
Gol (GOLL4) ganha fôlego de US$ 1,4 bilhão com holding
A Gol (GOLL4), em fato relevante enviado ao mercado na última sexta-feira (3), informou que a Abra, holding criada para administrar as operações da brasileira e Avianca, conseguiu financialmente US$ 1,4 bilhão em sênior notes com vencimento em 2028.
As garantias para o financiamento serão a propriedade intelectual e marca da Smiles, programa de fidelidade da Gol, e também um penhor compartilhado sobre a propriedade intelectual, marca e peças sobressalentes da empresa aérea, segundo o documento.
Em fevereiro, a empresa já havia anunciado a reestruturação de sua dívida junto a Abra. A holding irá se comprometer em adquirir certos bonds de alguns investidores e investir cerca de US$ 400 milhões na companhia.
A Abra foi assessorada pelo Bank of America Securities, Evercore e Milbank,, enquanto a Gol foi assessorada pelo Lefosse e o Ad-Hoc Group foi assessorado pelo Rothschild & Co., Dechert e Padis Mattar.