Gol (GOLL4) tem prejuízo de R$ 371 mi em maio

Enfrentando um processo de recuperação judicial nos EUA – Chapter 11 – a Gol (GOLL4) registrou um prejuízo líquido de R$ 371 milhões em maio, segundo comunicado pela empresa nesta sexta-feira (28).

No período, a receita líquida da Gol (GOLL4) somou R$ 1,27 bilhão, ao passo que a dívida líquida alcançou os R\$ 24,4 bilhões no mesmo mês.

“O mercado deve observar que as informações financeiras incluídas nos relatórios operacionais mensais são apresentadas de acordo com a metodologia estabelecida pelo Código de Falências dos Estados Unidos e outros regulamentos aplicáveis e, por isso, não devem ser comparadas com as demonstrações financeiras públicas”, disse a companhia em fato relevante.

O informe dos dados é parte do relatório operacional mensal que a companhia aérea precisa enviar ao tribunal de falências dos EUA, seguindo o processo de recuperação judicial. 

Enquanto isso, conforme o comunicado, o Ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – foi de R$ 137 milhões em maio, com margem Ebitda de 11%.

Gol (GOLL4) anuncia mudança na direção em meio à RJ

Enfrentando um processo de recuperação judicial nos EUA, a Gol (GOLL4) comunicou ao mercado, na sexta-feira (31), uma mudança na direção da empresa: Eduardo Guardiano Leme Gotilla irá assumir o cargo de diretor vice-presidente financeiro e de relações com investidores no lugar de Mario Tsuwei Liao.

A mudança foi aprovada em reunião do Conselho de Administração da empresa e será efetivada a partir da próxima segunda-feira (3).

Segundo o fato relevante, a substituição é consequência do pedido de renúncia feito por Liao na sexta-feira (31), mas que ele seguirá como assessor de projetos especiais.

Gotilla já ocupou o cargo de CFO na Light e na RHI Magnesita, além de ter sido diretor estatutário da CSN.

Também já presidiu o conselho de administração da Magnesita Refratários e teve cargo nos conselhos da BB Previdência, Minas Gerais Investimentos e da Codemig.

“Eduardo traz uma vasta experiência em diversas áreas, incluindo finanças corporativas, desenvolvimento de negócios, turnaround/restruturação, gestão tributária, estratégia de capital, gestão de desempenho e relações com investidores”, segundo o documento enviado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários).