Previsões

Goldman acredita em respiro nas ações dos EUA com balanços

As empresas com alta alavancagem operacional, estão bem posicionadas para se beneficiar nesse cenário

Goldman Sachs
Foto: Goldman Sachs / Divulgação

Os analistas do Goldman Sachs preveem que os resultados corporativos, impulsionados por um sólido crescimento econômico nos EUA, serão o principal motor dos retornos em ações do país no futuro.

De acordo com o banco, as empresas com alta alavancagem operacional, capazes de aumentar as vendas sem aumentar os custos, estão bem posicionadas para se beneficiar nesse cenário.

No entanto, a expansão das avaliações de mercado pode ser limitada pelos múltiplos de mercado já elevados e pelo cenário de juros mais altos.

O Goldman Sachs destaca que as empresas com maior alavancagem operacional têm potencial para alcançar um crescimento de lucros mais acelerado, graças à oportunidade de expandir as margens de lucro.

Isso confere uma vantagem competitiva a essas ações em comparação com aquelas de baixa alavancagem operacional.

Goldaman avalia crescimento nas vendas

A perspectiva de crescimento de vendas para o índice S&P 500 reforça a expectativa de que as ações com alta alavancagem operacional terão um desempenho superior.

Além disso, o banco observa que o desconto de valuation quase recorde dessas ações em comparação com as de baixa alavancagem as torna particularmente atraentes para investimento neste momento.

O relatório conclui que a crescente confiança dos investidores na economia dos EUA tem levado a revisões positivas das projeções de vendas para 2024.

Historicamente, as ações com alta alavancagem operacional apresentaram melhor desempenho em períodos em que o Índice de Manufatura ISM indica expansão, o que reforça o otimismo em relação a essas ações no atual ambiente econômico.

EUA: incertezas sobre economia do país dominam ata do Fomc

Fomc (Comitê Federal de Mercado Aberto), do Fed (Federal Reserve), Banco Central dos EUA, divulgou a ata de sua reunião nesta quarta-feira (10). O encontro foi permeado por discussões referente as incertezas sobre futuro da atividade econômica norte-americana.

Na ocasião, o comitê optou por manter os juros básicos dos EUA no mesmo patamar. A taxa sofre variação de 5,25% a 5,50% ao ano desde julho de 2023.

O documento do Fed aponta os membros do Fomc entendem que possíveis movimentações podem pesar ainda mais sobre a demanda agregada.

“De modo geral, os participantes destacaram sua incerteza quanto à persistência da inflação elevada e expressaram a opinião de que dados recentes não haviam aumentado sua confiança de que a inflação esteja se movendo de forma sustentável para 2%”, pontou os membros na ata, de acordo com a “Reuters”.