O Goldman Sachs apresentou, no primeiro trimestre de 2024, lucro de 4,13 bilhões de dólares, ou 11,58 dólares por ação – um aumento de 28% em relação ao mesmo período do ano passado.
A alta foi puxada pela recuperação na subscrição de dívidas e na realização de negócios que impulsionaram sua unidade de investimentos.
Com as empresas recuperando alguma confiança para levantar dinheiro nos mercados de capital, os negócios de subscrição de ações e títulos se recuperaram.
Taxas mais altas provenientes da subscrição de dívidas e ofertas de ações, bem como a assessoria em negócios, elevaram as taxas do banco de investimento do Goldman em 32%, para 2,08 bilhões de dólares.
A receita proveniente da negociação de renda fixa, moedas e commodities aumentou 10%, chegando a 4,32 bilhões de dólares, enquanto a receita de ações subiu 10%, a 3,31 bilhões de dólares.
O volume global de fusões e aquisições aumentou 30% no primeiro trimestre, para cerca de 755,1 bilhões de dólares em relação ao ano anterior, de acordo com dados da Dealogic.
As soluções de plataforma, a unidade que abriga algumas das operações de consumo do Goldman, obteve uma receita 24% maior.
Goldman acredita em respiro nas ações dos EUA com balanços
Os analistas do Goldman Sachs preveem que os resultados corporativos, impulsionados por um sólido crescimento econômico nos EUA, serão o principal motor dos retornos em ações do país no futuro.
De acordo com o banco, as empresas com alta alavancagem operacional, capazes de aumentar as vendas sem aumentar os custos, estão bem posicionadas para se beneficiar nesse cenário.
No entanto, a expansão das avaliações de mercado pode ser limitada pelos múltiplos de mercado já elevados e pelo cenário de juros mais altos.
O Goldman Sachs destaca que as empresas com maior alavancagem operacional têm potencial para alcançar um crescimento de lucros mais acelerado, graças à oportunidade de expandir as margens de lucro.
Isso confere uma vantagem competitiva a essas ações em comparação com aquelas de baixa alavancagem operacional.