Ícone do site BPMoney

Goldman Sachs diz que BC pode cortar juros em agosto

Goldman Sachs diz que BC pode cortar juros em agosto

Goldman Sachs diz que BC pode cortar juros em agosto / Ag. Brasil

A Goldman Sachs escreveu nesta sexta-feira (9) que espera que o Banco Central comece a cortar a atual taxa de juros a partir de agosto deste ano. Em maio, o Copom (Comitê de Política Monetária) decidiu manter a Taxa Selic inalterada em 13,75%.

content amp

Na visão da Goldman Sachs, a orientação dada pelo BC de corte na taxa de juros foi “um pouco menos agressiva”, pontuando que as declarações pós-reunião e as atas vieram em linha com o fato do Copom permanecer vigilante e conservador, já que a busca pela desinflação é um trabalho em andamento.

content amp

“Estamos em uma fase em que os ganhos de desinflação tendem a ser mais lentos, em um cenário em que as expectativas permanecem sem amarras e o mercado de trabalho está apertado”, disse o relatório do Goldman Sachs.

content amp

Entretanto, a instituição financeira também vê algumas mudanças ocorridas em relação ao cenário inflacionário.

content amp

“No geral, esperamos que o Copom espere até a reunião de agosto para começar a cortar gradualmente. Mas, dadas as perspectivas instáveis de política fiscal e parafiscal e dependendo de como vai evoluir a decisão do final de junho sobre a(s) meta(s) de inflação para 2024-2026, uma espera mais longa para começar a aliviar não pode ser descartada”, reiterou o banco norte-americano.

content amp

No texto, a Goldman Sachs também lembrou os dados do primeiro trimestre do PIB no Brasil, impulsionados pela contribuição das exportações e acúmulo de estoques. Segundo a casa, esses dados podem contribuir para a decisão de agosto do Copom.

content amp

Tebet diz que BC pode reduzir juros a partir de agosto

content amp

A ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), afirmou em 30 de maio que, diante das condições atuais, o Banco Central já teria condições de reduzir a taxa básica de juros em agosto.

content amp

“Todos os fatores macroeconômicos internos, arcabouço, estimativa para PIB, desaceleração para inflação, tudo são fatores distintos dos que levaram de forma correta o BC a elevar juros. Tínhamos crise institucional no Brasil, isso impactava na economia”, relatou Tebet, em live promovida pelos jornais “O Globo” e “Valor Econômico”.

content amp

Tebet ainda disse que não seria “necessariamente um erro” o Banco Central decidir pela manutenção da taxa na reunião de junho. No entanto, a ministra também acrescentou que não haveria justificativa para a instituição econômica não cortar juros a partir de agosto deste ano.

content amp

“Por isso ouso dizer que não há justificativa no semestre, em agosto, a não ser que fato relevante novo surja, de não pelo menos sinalizar uma queda de taxa de juros a médio prazo, por exemplo, já diminuindo em 0,25 na reunião do Copom de agosto deste ano”, afirmou Tebet.

Sair da versão mobile