Ações

Goldman Sachs eleva B3 (B3SA3) mirando dividendos

O preço-alvo do Goldman Sachs para os papéis da B3 (B3SA3) é de R$ 12,00, o que representa um potencial de crescimento de 23%

Ibovespa
Ibovespa. Foto: Divulgação/B3

O Goldman Sachs elevou sua recomendação para a B3 (B3SA3) de “neutra” para “compra”, mencionando fatores como um dividend yield atraente, recuperação no crescimento de receitas e boas margens.

O preço-alvo do Goldman Sachs para os papéis da B3 (B3SA3) é de R$ 12,00, o que representa um potencial de crescimento de 23%.

A instituição destacou que os papéis da companhia estão sendo negociados a 10x o lucro esperado para 2025, o que equivale a um desconto significativo em relação à média histórica de 15 anos (17,4x) e à média dos pares globais (21,6x).

Além disso, o Goldman acredita que o rendimento de dividendos da B3, estimado em 10% para 2025, é o mais alto entre os pares globais.

O relatório também menciona que, nos últimos anos, a B3 vem reduzindo sua dependência de receitas provenientes de ações, que representavam 42% das receitas em 2021 e devem cair para 29% neste ano, conforme apontou o Suno.

‘Pacote fiscal não é ambicioso nem alinhado com cenário’, diz Goldman Sachs

pacote de contenção de gastos anunciado na noite de quarta-feira (27), que inclui a isenção do IR (Imposto de Renda) para quem ganha até R$ 5 mil por mês, foi avaliado pelo Goldman Sachs como insuficiente e desalinhado com as necessidades do atual cenário macroeconômico.

“O pacote é considerado decepcionante, muito difuso, com rendimento incerto”, afirmou o relatório do Goldman, segundo a Exame.

Um dos destaques foi a inclusão de uma medida que reduz a receita do IR pessoal, somada a uma carga tributária maior e à incerteza sobre os contribuintes de alta renda. Segundo o relatório, isso reforça a percepção de que o governo mantém uma estratégia focada em impostos e gastos, em vez de priorizar ajustes fiscais mais rígidos.

O Goldman Sachs destacou que essa abordagem é preocupante diante da deterioração da dinâmica da dívida e do aumento do prêmio de risco fiscal, o que torna a estratégia ainda mais arriscada.