Mercado

Goldman Sachs eleva novamente projeção do S&P 500 para 2024

O banco tem previsão de que o S&P 500 termine o ano em 5.200 pontos; o índice se aproxima da máxima de 5000 pontos.

O Goldman Sachs, instituição financeira norte-americana, elevou mais uma vez sua meta para o S&P 500, o segundo acréscimo desde dezembro. Atualmente o índice se aproxima de seu maior resultado na história, acima de 5.000 pontos, nesse ritmo, o banco tem previsão de que o S&P 500 termine o ano em 5.200 pontos.

O Goldman Sachs subiu a projeção para 4.700, há dois meses atrás, com base nas perspectivas de taxas de juros mais baixas e de uma posição mais otimista do Federal Reserve (FED). “Nossa atualização de meta hoje reflete uma perspectiva de um cenário de lucros melhores”, disseram os analistas, sob liderança de David Kostin em nota.

A movimentação do banco é um reflexo do sentimento mais amplo desde o começo deste ano. Por conta disso, as ações subiram, apesar das expectativas de cortes de juros pelo FED terem sido adiadas. A espera do mercado financeiro, era que o banco central dos EUA reduzisse as taxas de juros ainda neste trimestre, em março. Porém, os dados sobre crescimento e inflação recuaram as expectativas, segundo o Valor Investe. 

Outras previsões do Goldman Sachs

Ademais, o Goldman Sachs elevou também a previsão de lucro por ação para o  S&P 500 para este ano e para 2025. Crescimento de cerca de 8% nos lucros este ano, e 6% no ano que vem. 

Uma preocupação quanto a uma antecipação por parte dos investidores foi gerada pela alta constante das ações. Segundo o veículo, a alta dos juros norte-americanos, desde 2021, poderão ter um efeito atrasado.  Dessa forma, a visão dos investidores, relativa às perspectivas das empresas, pode ser limitada pela euforia quanto à redução dos juros. 

As empresas são beneficiadas pelas taxas de juros mais baixas, pois têm mais facilidade para pedir empréstimos. Sendo assim, os investimentos se tornam mais arriscados. Contudo, apesar do aumento das taxas de juros, no período de 2 anos, as empresas e economia tiveram um bom desempenho, afirma o Valor. 

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