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Goldman Sachs lucra US$ 2,06 bi no 3T23, queda anual de 33%

A receita do banco ficou em US$ 11,82 bilhões, acima dos US$ 10,9 bilhões registrados no 2T23

O banco Goldman Sachs comunicou ao mercado, nesta terça-feira (17), os resultados do terceiro trimestre de 2023 (3T23). O lucro líquido do banco nesse período foi de US$ 2,06 bilhões, depois de registrar US$ 1,22 bilhões no segundo trimestre

O resultado do Goldman Sachs ficou 33% abaixo dos US$ 3,07 bilhões verificados em igual período de 2022.

Já o lucro por ação atingiu US$ 5,45 no terceiro trimestre, representando um aumento em relação aos US$ 3,08 registrados no trimestre anterior, mas ficando abaixo dos US$ 8,25 registrados no mesmo período do ano anterior.

A receita do banco, por sua vez, ficou em US$ 11,82 bilhões, acima dos US$ 10,9 bilhões registrados no segundo trimestre e ligeiramente inferior aos US$ 11,98 bilhões há um ano.

“Continuamos a fazer progressos significativos na execução das nossas prioridades estratégicas e estamos confiantes de que o trabalho que estamos fazendo agora nos fornece uma plataforma muito mais forte para 2024. Também espero uma recuperação contínua tanto no mercado de capitais como nas atividades estratégicas se as condições permanecerem propícias”, afirmou o CEO do banco, David Solomon em nota.

Após a divulgação do balanço, as ações do Goldman Sachs subiam 0,19% no pré-mercado das bolsas de Nova York.

BB (BBAS3): Goldman Sachs diz que banco deve lucrar R$ 10 bi no 3T23

O Goldman Sachs previu bons resultados do Banco do Brasil (BBAS3) no terceiro trimestre de 2023. Em novo parecer, os analistas projetaram que o banco deve aumentar da sua última linha do balanço.

Segundo a agência de investimentos, o lucro do Banco do Brasil deve ser de R$ 9,9 bilhões no acumulado do 3T23. O banco divulga o resultado no dia 9 de novembro. Com isso, a casa espera uma alta de 9% no comparativo com igual etapa do ano anterior. Além disso, os especialistas analistas esperam um ROE (retorno sobre o patrimônio) considerado ‘saudável’ de 21,9%.

“Apesar da desaceleração geral dos empréstimos ao setor, acreditamos que o Itaú e o Banco do Brasil estão melhor posicionados para expandir suas carteiras de empréstimos, dada a exposição de alta renda e rural, respectivamente, bem como as tendências de melhor qualidade nos nos seus ativos”, diz o Goldman Sachs.

“Também prevemos crescimento ainda saudável da receita líquida de juros, enquanto as taxas podem expandir 6% no trimestre (+3% no comparativo anual)”, completa.

Os analistas destacam que o segmento rural – a grande ‘âncora’ do banco – deve seguir crescendo na base anual, dado que os dados divulgados até agosto pelo BC (Banco Central) mostram que empréstimos rurais saltaram 21% na base anual.

“A qualidade dos ativos provavelmente permanecem sob controle, embora os NPL (crédito não produtivo) das empresas possam aumentar”, observa o Goldman Sachs