O Goldman Sachs divulgou ao mercado, os resultados reportados no segundo trimestre de 2024 (2T24). O banco viu seu lucro mais que duplicar, impulsionado por comissões elevadas em operações de emissão de dívida e um desempenho robusto na área de títulos de renda fixa.
O banco norte-americano registrou um lucro de US$ 3,04 bilhões, ou US$ 8,62 por ação, nos três meses encerrados em 30 de junho, em contraste com 1,22 bilhão, ou US$ 3,08 por ação, no mesmo período do ano anterior.
“Estamos satisfeitos com os sólidos resultados do segundo trimestre e com nosso desempenho geral no primeiro semestre do ano, refletindo um forte crescimento ano a ano tanto no Global Banking & Markets quanto na divisão Asset & Wealth Management”, disse o presidente-executivo, David Solomon, em comunicado.
O desempenho do banco no segundo trimestre de 2023 foi impactado por baixas contábeis associadas à GreenSky, sua antiga fintech que foi vendida pelo Goldman.
As comissões da área de banco de investimento do Goldman subiram 21%, alcançando US$ 1,73 bilhão no trimestre, impulsionadas por taxas mais elevadas de subscrição de dívidas e ações, bem como por consultoria em fusões e aquisições.
A receita proveniente da negociação de renda fixa, moedas e commodities (FICC) cresceu 17%. A receita das operações com ações aumentou 7%.
Goldman no setor bancário de varejo
Após uma tentativa malsucedida no setor bancário de varejo, o Goldman Sachs voltou a focar em suas áreas tradicionais: banco de investimento e negociação de ativos.
Os investidores têm dado suporte à revisão estratégica. No acumulado do ano, as ações do gigante de Wall Street valorizaram 24,4%, em contraste com um aumento de 11,6% do Morgan Stanley e de 20,5% do JPMorgan Chase.
As provisões do Goldman para perdas com crédito foram de 282 milhões de dólares no segundo trimestre, em comparação com 615 milhões no ano anterior. O Goldman aumentou dividendos para US$ 3 dólares, contra 2,75 anteriormente.