Google (GOGL34) fará novos cortes de gastos para atingir metas

A Google deve incluir nas medidas desde a revisão de prestadores de serviços, até fechar lanchonetes dos funcionários

A diretora financeira do Google (GOGL34) , Ruth Porat, disse, em comunicado aos funcionários, nesta sexta-feira (31), que a companhia deve fazer mais cortes de gastos para atingir as metas de economia este ano. De acordo com o jornal “Dow Jones”, a empresa deve incluir nas medidas desde a revisão de prestadores de serviços, até fechar lanchonetes dos funcionários.

Porat, que também é diretora financeira da Alphabet, controladora do Google, disse que a companhia vai eliminar algumas cafeterias ou “microcozinhas”. O Google também apresentará uma ferramenta interna que ajuda as equipes a escolher fornecedores de serviços externos de baixo custo, como software e equipamentos.

“Assim como fizemos em 2008, analisaremos os dados para identificar outras áreas de gastos que não são tão eficazes quanto deveriam ser ou que não se adaptam ao nosso tamanho”, escreveu Porat.

Um dos objetivos do Google este ano é “oferecer economias duráveis por meio de maior velocidade e eficiência”, acrescentou Porat. “Este trabalho é particularmente vital devido ao nosso crescimento recente, ao ambiente econômico desafiador e às nossas incríveis oportunidades de investimento para impulsionar a tecnologia – particularmente em IA”, completou.

 

Google realiza demissões no Brasil

Em fevereiro, o Google realizou demissões na sua operação brasileira. Segundo o portal “Bloomberg Linea”, os cortes no Brasil aconteceram em pelo menos duas áreas, na equipe comercial para grandes empresas e na do aplicativo Waze. 

A Google não divulgou a quantidade de colaboradores cortados. Em 20 de janeiro, a empresa revelou que iria dispensar cerca de 12 mil funcionários, cerca de 6% de sua força de trabalho.

 

Alphabet anunciou 12 mil demissões

Em janeiro, a Alphabet, controladora do Google, anunciou que iria cortar cerca de 12 mil funcionários, cerca de 6% de sua força de trabalho.

Por anos, a Alphabet atraiu talentos para desenvolver serviços como Google, YouTube e outros produtos que hoje possuem bilhões de usuários, mas a empresa está agora travando uma ferrenha batalha contra a Microsoft Corp na área de rápido crescimento chamada de inteligência artificial generativa.

O presidente-executivo da Alphabet, Sundar Pichai, afirmou em mensagem aos funcionários que a empresa revisou seus produtos, pessoas e prioridades, o que levou aos cortes de empregos em várias geografias e tecnologias. Ainda de acordo com ele, após crescer em tempos melhores, a companhia passa por um momento de “realidade econômica diferente”.

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