O Google (GOGL34) realizou demissões na sua operação brasileira nesta sexta-feira (10). Segundo o portal “Bloomberg Linea”, os cortes no Brasil aconteceram em pelo menos duas áreas, na equipe comercial para grandes empresas e na do aplicativo Waze.
A Google não divulgou a quantidade de colaboradores cortados. Em 20 de janeiro, a empresa revelou que iria dispensar cerca de 12 mil funcionários, cerca de 6% de sua força de trabalho.
Google (GOGL34) tem queda de 34% no lucro do 4T22
A Alphabet, controladora do Google (GOGL34), apresentou seu balanço do quarto trimestre de 2022 em 2 de fevereiro. A companhia registrou um lucro líquido de US$ 13,624 bilhões entre outubro e dezembro do ano passado, queda de 34% em relação ao mesmo período de 2021.
Já a receita totalizou US$ 76,048 bilhões no quarto trimestre, um aumento de 0,96% na base de comparação anual. A receita de publicidade no YouTube, por outro lado, foi de US$ 7,963 bilhões.
A receita do Google Cloud foi de US$ 7,315 bilhões entre outubro e dezembro de 2022. A receita de publicidade do Google, que inclui buscas e YouTube, foi de US$ 59 bilhões.
O lucro operacional da Alphabet totalizou US$ 18,160 bilhões no quarto trimestre de 2022, um recuo de 17% na comparação com o mesmo período de 2021.
Já a margem operacional da controladora do Google atingiu 24% entre outubro e dezembro do ano passado, uma redução de 5 pontos percentuais em relação ao mesmo trimestre de 2021.
Google (GOGL34): Alphabet anunciou 12 mil demissões
Controladora do Google (GOGL34), a Alphabet anunciou, em 20 de janeiro, que iria cortar cerca de 12 mil funcionários, cerca de 6% de sua força de trabalho.
Por anos, a Alphabet atraiu talentos para desenvolver serviços como Google, YouTube e outros produtos que hoje possuem bilhões de usuários, mas a empresa está agora travando uma ferrenha batalha contra a Microsoft Corp na área de rápido crescimento chamada de inteligência artificial generativa.
O presidente-executivo da Alphabet, Sundar Pichai, afirmou em mensagem aos funcionários que a empresa revisou seus produtos, pessoas e prioridades, o que levou aos cortes de empregos em várias geografias e tecnologias. Ainda de acordo com ele, após crescer em tempos melhores, a companhia passa por um momento de “realidade econômica diferente”.