A Alphabet, controladora do Google (GOGL34), divulgou seu balanço do primeiro trimestre de 2023 nesta terça-feira (25). A companhia registrou um lucro líquido de US$ 15,05 bilhões entre janeiro e março deste ano, queda de 8,5% em relação ao mesmo período de 2022. O lucro por ação ajustado foi de US$ 1,17.
Já a receita líquida atingiu a cifra de US$ 69,79 bilhões no primeiro trimestre de 2023, alta de 3% na base anual e acima dos US$ 68,95 bilhões previstos pela Refinitiv.
A receita em outros negócios, que inclui a unidade de ciências biológicas do Google, Verily, e a empresa de carros autônomos Waymo, foi de US$ 288 milhões, representando uma queda em relação aos US$ 440 milhões registrados no ano anterior.
A Alphabet também registrou uma leve queda nas vendas de anúncios para US$ 54,55 bilhões. O recuo é apenas o terceiro na história da empresa desde que abriu capital em 2004.
O custos de aquisição de tráfego (TAC, na sigla em ingl?s), por outro lado, somaram US$ 11,72 bilhões ante US$ 11,78 bilhões previstos pela StreetAccount.
Em relatório, a controladora do Google afirmou que vem buscando manter um controle rigoroso sobre os custos em meio a temores de recessão. Além disso, a companhia norte-americana tem aumentado o foco na inteligência artificial em sua corrida para recuperar terreno perdido para o Bing, da Microsoft, e o fabricante do ChatGPT, a OpenAI.
Google (GOGL34) fará novos cortes de gastos para atingir metas
A diretora financeira do Google (GOGL34), Ruth Porat, disse, em comunicado aos funcionários, em 31 de março, que a companhia deve fazer mais cortes de gastos para atingir as metas de economia este ano. De acordo com o jornal “Dow Jones”, a empresa deve incluir nas medidas desde a revisão de prestadores de serviços até fechar lanchonetes dos funcionários.
Porat, que também é diretora financeira da Alphabet, controladora do Google, disse que a companhia vai eliminar algumas cafeterias ou “microcozinhas”. O Google também apresentará uma ferramenta interna que ajuda as equipes a escolher fornecedores de serviços externos de baixo custo, como software e equipamentos.
“Assim como fizemos em 2008, analisaremos os dados para identificar outras áreas de gastos que não são tão eficazes quanto deveriam ser ou que não se adaptam ao nosso tamanho”, escreveu Porat.
Um dos objetivos do Google este ano é “oferecer economias duráveis por meio de maior velocidade e eficiência”, acrescentou Porat.