Governo anuncia redução de até 10,8% no preço de veículos populares

A medida valerá para veículos com valor final de até R$ 120 mil

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, anunciou nesta quinta-feira (25), a redução de impostos, que visa  reduzir o preço final dos carros populares em até 10,79%.

Nesse sentido, a medida valerá para veículos com valor final de até R$ 120 mil. No setor automotivo, as medidas podem fazer com que os carros populares novos voltem a custar menos de R$ 60 mil.

Hoje em dia, o preço inicial de um carro zero quilômetro gira em torno de R$ 68 mil. O que representa mais de 50 salários mínimos, que está em R$ 1.320. Vale destacar que este valor não considera medidas anunciadas nesta quinta (25). 

De acordo com Alckmin, o abatimento no preço final poderá ser ainda maior, “o governo estuda permitir a venda direta dos carros a pessoas físicas”.

Atualmente, a venda direta acontece apenas para CNPJs. Desse modo, a modalidade é usada por locadoras e empresas de frete por não incluir custos de logística e o lucro das concessionárias.

Ainda segundo o vice-presidente, o desconto vai variar de 1,5% a 10,79%, com base em três fatores. Em primeiro lugar, Alckimin citou o o valor atual do veículo: quanto mais barato o carro, maior será o desconto tributário. O Outro fator é a emissão de poluentes: quanto mais limpo for o motor e o processo produtivo, maior o desconto. Por fim, destacou que depende da cadeia de produção, quanto maior o percentual de peças e acessórios produzidos no Brasil, maior o desconto.

Nesse sentido, as ações do governo foram anunciadas após reunião do presidente Lula, de Alckmin e de representantes da equipe econômica com entidades do setor automotivo no Palácio do Planalto. 

“Hoje, o carro mais barato é quase R$ 70 mil. Queremos reduzir esse valor. Mas os outros também serão reduzidos. Quanto menor, mais acessível, maior será o desconto do IPI, PIS e Cofins. Primeiro item é social, é você atender mais essa população que está precisando mais”, declarou o ministro de Desenvolvimento, Comércio, Indústria e Serviços.