Operação inédita

Governo estima gasto de R$ 2,3 bi com 1ª importação de arroz 

O intuito da operação inédita do governo é enfrentar as “consequências sociais e econômicas” das enchentes que atingiram o RS

Foto: Pexels
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As expectativas do Governo Lula é que a primeira operação para importar arroz, e posteriormente controlar o preço do item, resulte em um gasto de R$ 2,3 bilhões, conforme nota do Ministério da Agricultura. 

O intuito da operação inédita do governo é enfrentar as “consequências sociais e econômicas” das enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul. Atualmente, o estado é o maior responsável pela produção de arroz no País, segundo o comunicado.

O governo tenta evitar que possíveis perdas na safra do RS influenciem os preços do produto básico, de acordo com a “CNN Brasil”.

Ainda assim, os produtores declaram que a colheita estava quase concluída, portanto há oferta suficiente para atender o Brasil, não sendo necessário fazer importações extras.

Governo autoriza Conab a comprar 300 mil toneladas de arroz

Ainda segundo o Ministério da Agricultura, as despesas do primeiro leilão de compra pela Conab tem o limite de R$ 1,7 bilhão, ao passo que os gastos de “equalização de preços para a venda do produto” tem estimativas de R$ 630 milhões. 

“Ambos os valores são exclusivos para o primeiro leilão da Conab. O produto será vendido ao consumidor final pelo preço tabelado de R$ 4,00 por quilo”, afirmou o Ministério. 

Em portaria publicada no Diário Oficial da União, a Coban está autorizada a comprar até 300 mil toneladas de arroz beneficiado importado, segundo o veículo. 

Será realizado um leilão  público através do qual o arroz beneficiado será importado, por intermédio da interligação de bolsas de mercadorias. 

Superávit primário fecha abril em R$ 11,1 bilhões

Governo Federal registrou um superávit primário de R$ 11,1 bilhões no mês de abril, informou o Tesouro Nacional nesta terça-feira (28). No mesmo período de 2023, o superávit foi de R$ 15,6 bilhões.

O resultado veio abaixo das expectativas de analistas e pelo consenso LSEG, que esperavam um saldo positivo de R$ 13,35 bilhões.

O superávit primário do governo compreende as contas de Tesouro, BC (Banco Central) e Previdência Social.