GPA (PCAR3) registra alta de 221,7% no prejuízo do 3T22

O GPA (PCAR3) tem prejuízo de R$ 288 milhões no terceiro trimestre

O GPA, dono do Pão de Açúcar (PCAR3), anunciou nesta quinta-feira (03) seu balanço do terceiro trimestre. O grupo registrou prejuízo de R$ 288 milhões entre julho e setembro, alta de 221,7% na comparação com o mesmo período do ano passado. 

A receita bruta recuou 32,5% na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior,  para R$ 4,6 bilhões. A receita líquida, por sua vez, saltou 8,9% na mesma base, a R$ 10,4 bilhões.

“As vendas totais do Novo GPA Brasil atingiram R$ 4,6 bilhões no terceiro trimestre e, excluindo postos, atingimos R$ 4,3 bilhões, resultando em um crescimento de 14,2%, impulsionado pelas lojas convertidas dos hipermercados”, afirmou a companhia em documento publicado na noite desta quinta-feira. 

O Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) do GPA foi de R$ 660 milhões, queda de 2,5% em relação ao mesmo período do ano passado. 

A companhia também registrou um resultado financeiro negativo de R$ 313 milhões, ante R$ 275 milhões registrados no terceiro trimestre de 2021. O GPA fechou setembro com uma dívida líquida de R$ 3,9 bilhões.

Nesta quinta-feira, as ações do GPA subiram 0,36%, cotadas a R$ 22,52. 

GPA (PCAR3) registra atraso em abastecimento por bloqueios

O GPA (PCAR3), dono dos supermercados Pão de Açúcar, Mercado Extra e Compre Bem, afirmou na última terça-feira (01) que está registrando atrasos pontuais no recebimento e expedição de algumas mercadorias nas lojas, por conta dos bloqueios e manifestações nas estradas que acontecem. Desde domingo (30), apoiadores de Jair Bolsonaro (PL), derrotado nas urnas por Luiz Inácio Lula da Silva (PT), tomam as rodovias do País.

As dificuldades no abastecimento, no entanto, ainda não têm impacto significativo, segundo a empresa. “A rede informa que está monitorando e acompanhando o desdobramento dessa situação, esperando que seja normalizada o mais rapidamente possível, e com o menor prejuízo aos consumidores”, afirmou, em nota, o GPA.

O GPA ainda afirmou que “trabalha em alternativas para minimizar ao máximo qualquer intercorrência”.