GPA (PCAR3) firma acordo de venda de 11 lojas para fundo privado

Segundo o GPA, o acordo foi firmado por R$ 330 milhões

O GPA (PCAR3) informou nesta segunda-feira (19) que celebrou o instrumento vinculante para operação de sale and leaseback (venda e arrendamento) de 11 lojas próprias a um fundo privado, com valor total de R$ 330 milhões. As partes irão firmar contratos de locação para cada um dos imóveis componentes do acordo.

A operação faz parte do plano de redução da alavancagem financeira do Grupo Pão de Açúcar ao longo de 2023 e 2024, que visa a redução da dívida líquida e o reforço da sua estrutura de capital.

Os contratos de locação serão firmados com prazo inicial de 15 anos, com exceção de 3 lojas que serão locadas com prazo inicial de 18 anos, renováveis por um prazo adicional de respectivo igual período.

“Ainda dentro do contexto do plano de redução da alavancagem, a GPA espera: (i) concluir a venda de ativos não core; (ii) melhorias operacionais que resultarão na meta de margem Ebitda ajustada de 8% a 9% em 2024, conforme projeção divulgada por meio de fato relevante em 07 de dezembro de 2022; (iii) redução do excesso do estoque das lojas; e (iv) a venda na participação do Grupo Éxito após o processo de segregação em curso”, afirmou o GPA em comunicado.

Casino, dona do Pão de Açucar (PCAR3), acerta acordo com credores

O grupo Casino, que controla o Grupo Pão de Açúcar (PCAR3) no Brasil, acertou na última sexta-feira (16) um acordo com credores que deve evitar a declaração de calote de títulos de dívida da varejista francesa.

Em comunicado, a Rallye Group, controladora da empresa, informou que os investidores renunciaram ao direito de desencadear eventual default, direto ou indireto, que resulte da abertura do processo de conciliação intermediado pela Justiça francesa.

Em troca, os detentores dos papéis ganham o direito de poder se apropriar, a qualquer momento, de sua parte dos valores mobiliários do Casino mantidos em custódia ou determinar um agente fiduciário a vendê-los.

“No caso de tal apropriação ou venda, o restante, se houver, da reivindicação do credor relevante seria pago na data de vencimento inicialmente acordada no financiamento relevante”, explica a companhia, em comunicado.

O acordo representará um alívio para a endividada varejista, que busca maneiras de levantar recursos para honrar obrigações financeiras. A Moody’s estima que a dona do GPA precise pagar 1,2 bilhão de euros em dívidas que vencem até 2024 e mais 1,8 bilhão de euros com maturação em 2025.

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