B3 (B3SA3): gringos retiram R$ 866 milhões da Bolsa em um único dia

Até a última sexta-feira (17) todas as retiradas de março somam R$ 2,623 bilhões

O ritmo de saída dos gringos da B3 (B3SA3) está cada vez mais intenso, segundo o Money Times. Os investidores estrangeiros seguem vendendo ações em março e, no dado mais recente, referente à sexta-feira (17), houve a saída de R$ 866,45 milhões em um único dia.

As vendas foram no mercado secundário (ações já listadas) da bolsa brasileira. Neste dia, o Ibovespa, principal índice acionário do País, fechou em queda, encerrando uma semana de pessimismo nos mercados.

Trata-se da oitava vez neste mês em que o fluxo diário de capital externo fica negativo, de um total de 13 sessões. Além disso, por muito pouco, não foi a maior retirada diária de março. No dia 10, houve saída de R$ 869,38 milhões.

Ainda assim, o saldo parcial de recursos estrangeiros em março está negativo em mais de R$ 2 bilhões. Agora essa conta na B3 no mês até o dia 17 é deficitária em R$ 2,623 bilhões.

Segundo o Money Times, as retiradas observadas em março encolheram ainda mais o superávit de capital estrangeiro acumulado em 2023, para R$ 8,247 bilhões. Porém, a conta no período ainda é sustentada pelos aportes em janeiro, quando os gringos alocaram R$ 12,5 bilhões.

B3 (B3SA3): Cade investiga supostas práticas anticoncorrenciais

A B3 (B3SA3) está sendo investigada pela Superintendência-Geral do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) por supostas práticas anticoncorrenciais. Segundo informações divulgadas nesta sexta-feira (17) pelo “Valor Econômico”, a autarquia busca saber se a Bolsa brasileira usou seu monopólio para excluir concorrentes do mercado de registros.

Ainda de acordo com a reportagem do “Valor”, a investigação do Cade contra a B3 partiu de uma denúncia da CSD BR, empresa concorrente da Bolsa no mercado de registro de ativos financeiros e valores mobiliários. 

Em documento, a CSD BR afirmou que a B3 usaria do seu monopólio nos mercados de negociação, sistemas de liquidação e de depósito de ativos financeiros para “favorecer artificialmente sua posição dominante nos demais mercados relacionados”.

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