Mercado

Grupo Casas Bahia (BHIA3) tem prejuízo de R$ 836 milhões no 3T23

A receita líquida do Grupo Casas Bahia somou R$ 6,6 bilhões

O Grupo Casas Bahia (BHIA3) divulgou na quarta-feira (8) seu balanço do terceiro trimestre de 2023. A companhia reportou prejuízo líquido de R$ 836 milhões, alta de 311% na comparação anual. Sem considerar alguns impactos de uma reestruturação em andamento pela varejista, o prejuízo no terceiro trimestre foi de R$ 376 milhões.

A receita líquida somou R$ 6,6 bilhões, uma redução de 6% na comparação com igual etapa do ano passado. As vendas medidas pelo indicador GMV caíram 4,1% entre julho e setembro deste ano.

Já o Ebitda (ucro antes juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado ficou negativo em R$ 66 milhões, revertendo resultado positivo de R$ 390 milhões visto no mesmo período do ano passado. Com isso, a margem Ebitda teve queda anual de 6,6 pontos percentuais (p.p.), para -1%.

As despesas com vendas, gerais e administrativas do Grupo Casas Bahia somaram R$ 1,6 bilhão no trimestre, recuo de 10,4% ano a ano.

Segundo a varejista, o resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 679 milhões no terceiro trimestre de 2023, uma elevação anual de 13%. A varejista fechou 32 lojas no período, 19 da bandeira Casas Bahia e 13 do Ponto, totalizando 1.095 lojas ao final de setembro.

Em 30 de setembro de 2023, o caixa líquido ajustado do Grupo Casas Bahia era de R$ 871 milhões. O indicador de alavancagem financeira, medido pela caixa líquido ajustado/Ebitda ajustado, ficou em -0,5 vez em setembro/23.

Magazine Luiza (MGLU3): agência rebaixa nota de crédito

agência de classificação de risco S&P Global Ratings reduziu a nota de crédito nacional do Magazine Luiza (MGLU3), que passou de “brAA+” para “brAA-”, com perspectiva negativa mantida.

Segundo a agência, o corte da nota de crédito se deve a patamares de alavancagem acima do esperado. Atualmente, o setor de varejo no país vive um momento difícil, impactado, principalmente, pela alta carga tributária.

“Apesar do crescimento de vendas e das medidas que vêm sendo tomadas pela empresa para recuperar a rentabilidade, o ambiente macroeconômico ainda desafiador para o setor de varejo, bem como o impacto da maior carga tributária nas margens, deverão atrasar a desalavancagem em mais um ano”, disse a agência no comunicado emitido na quarta-feira (30).

Acesse a versão completa
Sair da versão mobile