O Grupo SBF (SBFG3), controlador das lojas Centauro, vai recomprar até 10% de suas ações em circulação, como informou a companhia em fato relevante nesta segunda-feira (16).
O programa de recompra do grupo tem duração de 18 meses e vai envolver até 14.289.617 de ações.
Com desconto nos fundos, Capitânia (CPTI11) anuncia recompra de cotas
As atualizações em projeções de juros junto com uma forte reprecificação nos fundos imobiliários e de infraestrutura fez a Capitânia lançar um programa de recompra de 4% das cotas do Capitânia Infra FIC FIRF IE (CPTI11).
No intervalo dos próximos três meses, a previsão é que o veículo faça uso de cerca de R$ 50 milhões no programa, e as cotas serão canceladas. Esse modelo se assemelha às recompras de ações para melhorar o retorno dos acionistas, porém seu uso é menos comum nos fundos.
As cotas negociam atualmente com um desconto de 15% em relação ao valor patrimonial, que é de R$ 95/cota, segundo o “Pipeline”.
“Indiretamente, seria algo como o próprio CPTI11 recomprar sua cesta de ativos, de mais de 70 diferentes emissores, a uma rentabilidade líquida acima de IPCA mais 12,5% ao ano”, afirmou Arturo Profili, sócio da Capitânia.
“É uma forma de criar valor para o cotista, mesmo que a gente corte na carne da gestora, já que reduz o tamanho do fundo e o AUM da gestora”, prosseguiu.
Na avaliação de Profili, essa seria uma das razões para que as gestoras recorram menos a essa alternativa, no entanto, à medida que as casas se preocupam em manter um histórico de rentabilidade, isso pode ficar mais comum – para conseguir voltar à captação com outros produtos.
O fundo tem 40 mil cotistas, com giro médio diário na B3 de R$ 4 milhões e um PL de R$ 1,3 bilhão. A Capitânia tem cerca de R$ 20 bilhões sob gestão.