Grupo Primo faz nova rodada de demissões

O Grupo Primo, fundado pelo investidor Thiago Nigro, cortou nesta semana cerca de 40 colaboradores

O Grupo Primo, fundado pelo investidor Thiago Nigro, conhecido na internet como Primo Rico, cortou nesta semana cerca de 40 colaboradores. As informações são do jornal “Estadão”. É a segunda vez no ano que a corretora realiza uma demissão em massa.

O grupo comandado por Nigro e pelo empresário Bruno Perini dispensou funcionários que trabalhavam na área de design, eventos e em outras plataformas de negócio.

Antes dos cortes, o Grupo Rico tinha cerca de 280 funcionários. Com as demissões, esse total foi reduzido em aproximadamente um terço.

Grupo Primo demitiu 20% dos funcionários dois meses após aquisições

O Grupo Primo demitiu 20% dos seus 280 funcionários em junho, culminando no desligamento de ao menos 55 colaboradores.

Ecossistema para o setor financeiro, o Grupo Primo alegou ter crescido de forma acelerada no último ano, “passando de 34 pessoas em janeiro de 2021 para 280 pessoas em março de 2022”, disse em posicionamento enviado ao BP Money. Os cortes resultam do planejamento de negócio para reduzir essas sobreposições na operação.

Na nota enviada à reportagem, a startup apontou ter identificado “sinergias das empresas que passaram a integrar o grupo no primeiro semestre de 2022 – Grão, Spiti, Grão Gestão de Recursos e TopInvest”. 

A empresa, liderada por Bruno Perini e Joel Jota, ao lado de Thiago Nigro, reforçou no posicionamento que projeta fechar o segundo trimestre deste ano com receita recorde. Segundo a companhia, em 2021, a receita anual teria ultrapassado R$ 120 milhões.

O Grupo Primo nasceu em 2020, quando Perini e Jota entraram para a sociedade de Nigro, consolidando as operações de produção de conteúdo para redes sociais, cursos sobre investimentos e finanças, eventos e outros produtos ligados a esse universo. Segundo a empresa, no ano passado, as plataformas do grupo alcançaram 200 mil usuários pagantes dos cursos e treinamentos, cujas assinaturas mensais variavam à época entre R$ 20 e R$ 50.