O Grupo Soma (SOMA3) comunicou ao mercado, nesta segunda-feira (2) que a BlackRock elevou sua posição acionária na companhia.
Sendo assim, a BlackRock, conhecida como a maior gestora do mundo detém 41.830.442 ações ordinárias do Grupo Soma, representando aproximadamente 5,330% do capital total.
Nesse sentido, a elevação de participação tem como objetivo estritamente de investimento, segundo a gestora. Isto é, não busca alterar o controle acionário ou da estrutura administrativa da companhia.
A gestora ainda esclarece que não foram firmados quaisquer contratos ou acordos que disciplinam o exercício de direito de voto ou a negociação de valores mobiliários.
Grupo Soma (SOMA3): XP (XPBR31) corta preço-alvo
As ações do Grupo Soma (SOMA3) tiveram seu preço-alvo cortado de R$ 14,00 para R$ 11,00 pela XP Investimentos (XPBR31). Apesar disso, a casa manteve recomendação de compra para os papéis da varejista.
Em relatório, os analistas da corretora afirmaram que o corte foi provocado pelos resultados mais fracos do que o esperado no segundo trimestre e por um “discurso mais cauteloso” do próprio Grupo Soma.
Entre abril e junho deste ano, a equipe da XP havia definido o resultado do Grupo Soma como “em linha com o esperado”, mas com margem bruta vindo pressionada ao não se levar em conta a Hering, que foi adquirida pelo grupo em 2021.
“Atualizamos, então, nosso modelo após um segundo trimestre mais fraco e um discurso mais cauteloso da empresa. Ajustamos também nossas estimativas para refletir suposições mais conservadoras”, justificou a instituição financeira.
“Reduzimos nossas estimativas de Ebitda [Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês] ajustado e lucro líquido em 8% e 21% para 2023, respectivamente, e em 23% e 48% em 2024”, acrescentou a XP.
O Ebitda total previsto para 2023 ficou agora em R$ 840 milhões e, para 2024, em R$ 997 milhões. Para o lucro líquido as novas projeções são de R$ 383 milhões neste ano e de R$ 425 milhões em 2024.