As ações do Grupo Soma (SOMA3) tiveram seu preço-alvo cortado de R$ 14,00 para R$ 11,00 pela XP Investimentos (XPBR31). Apesar disso, a casa manteve recomendação de compra para os papéis da varejista.
Em relatório, os analistas da corretora afirmaram que o corte foi provocado pelos resultados mais fracos do que o esperado no segundo trimestre e por um “discurso mais cauteloso” do próprio Grupo Soma.
Entre abril e junho deste ano, a equipe da XP havia definido o resultado do Grupo Soma como “em linha com o esperado”, mas com margem bruta vindo pressionada ao não se levar em conta a Hering, que foi adquirida pelo grupo em 2021.
“Atualizamos, então, nosso modelo após um segundo trimestre mais fraco e um discurso mais cauteloso da empresa. Ajustamos também nossas estimativas para refletir suposições mais conservadoras”, justificou a instituição financeira.
“Reduzimos nossas estimativas de Ebitda [Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês] ajustado e lucro líquido em 8% e 21% para 2023, respectivamente, e em 23% e 48% em 2024”, acrescentou a XP.
O Ebitda total previsto para 2023 ficou agora em R$ 840 milhões e, para 2024, em R$ 997 milhões. Para o lucro líquido as novas projeções são de R$ 383 milhões neste ano e de R$ 425 milhões em 2024.
Nesta segunda-feira (18), as ações do Grupo Soma caíram 1,45%, cotadas a R$ 7,48.
Grupo Soma (SOMA3) tem lucro ajustado de R$ 102,1 milhões no 2T23
O Grupo Soma (SOMA3) reportou líquido ajustado de R$ 102,1 milhões no segundo trimestre deste ano, queda de 21,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. Já o lucro líquido caiu 27,6%, a R$ 85,4 milhões.
A receita líquida totalizou R$ 1,295 bilhão entre abril e junho deste ano, avanço de 7,4% na comparação com igual etapa de 2022.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) ajustado do Grupo Soma, por sua vez, totalizou R$ 215,4 milhões, alta anual de 2,4%. Já a margem Ebitda ajustada caiu 0,9 p.p. (pontos percentuais), para 16,6%.