Guilherme Horn assume comando do WhatsApp na América Latina

Horn comandava a operação do Whatsapp no Brasil

Guilherme Horn irá assumir o comando do WhatsApp na América Latina. Há um ano atrás, o executivo, que fundou a corretora digital Ágora, assumiu a operação da companhia no Brasil. O anúncio foi feito nesta terça-feira (17) pela subsidiária brasileira da Meta (M1TA34).

“Desde sua chegada à companhia, em março de 2022, Horn tem trabalhado para estabelecer e promover a estratégia de negócios do WhatsApp no Brasil, por meio de parcerias estratégicas e iniciativas para ajudar empresas de todos os tamanhos a se beneficiarem do aplicativo como canal para atrair novos clientes”, revelou a empresa. 

“Agora, Horn expandirá sua atuação para toda a América Latina, especialmente focado em apoiar o ecossistema de pequenas e médias empresas da região”, acrescentou a Meta.

O WhatsApp é o aplicativo mais usado por 96,4% dos brasileiros conectados à internet, entre 16 e 64 anos, dentro da categoria de redes sociais, de acordo com a pesquisa “Digital Brazil 2022” da Hootsuite, empresa de consultoria de mídias sociais. 

Meta (M1TA34) é multada em 390 milhões de euros; entenda

A Comissão de Proteção de Dados (DPC, pela sigla em inglês), órgão regulador de privacidade da União Europeia (UE), anunciou em 4 de janeiro que multou a Meta Platforms (M1TA34), dona do Whatsapp, em 390 milhões de euros, segundo o Dow Jones Newswires.

O órgão decidiu que a companhia não pode usar seus contratos com usuários do Facebook e do Instagram para justificar o envio de anúncios com base em suas atividades online.

A Meta, que é controladora de ambas as plataformas de redes sociais, disse que pretende apelar da decisão, que argumentou que a companhia violou as leis de privacidade da UE ao afirmar que os anúncios são necessários para executar contratos com os usuários.

Dona do Facebook, Meta já foi multada em outras ocasiões

Em novembro de 2022, o mesmo DPC penalizou o Instagram, também controlado pela Meta, com uma multa recorde de 405 milhões de euros, contra a qual a empresa ainda planeja apelar.

Meses depois, o órgão impôs uma multa de 265 milhões de euros à dona do Facebook por não proteger informações, como números de telefone, de cerca de 530 milhões de usuários. Com isso, o valor de penalidades determinadas pelo órgão contra a Meta foi elevado, na ocasião, para quase 1 bilhão de euros.

Um mês depois, a companhia de Mark Zuckerberg  concordou em pagar US$ 725 milhões para encerrar a ação coletiva que acusa a Meta de permitir que terceiros, incluindo a Cambridge Analytica, acessem informações pessoais dos usuários, segundo a agência de notícias “Reuters”. O montante foi o maior que a Meta já pagou para encerrar uma ação coletiva.

Além de multas e ações coletivas contra a big tech, a Meta anunciou nos últimos meses uma demissão em massa global. Não à toa, a companhia perdeu, em valor de mercado, US$ 611 bilhões de 2021 para 2022. A queda, no entanto, também foi observada em outras gigantes da tecnologia, como Amazon (AMZO34) e Tesla (TSLA34).

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