Confiança

Haddad: "Confio nos indicados", após decisão unânime do Copom

O Copom decidiu por unanimidade manter a taxa básica de juros em 10,50% ao ano

Haddad
Haddad / Foto Lula Marques/ Agência Brasil

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reiterou sua confiança nos diretores do Banco Central para determinar o nível da taxa Selic. O Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu por unanimidade manter a taxa básica de juros em 10,50% ao ano.

“De novo, tenho confiança nas pessoas indicadas. Acho que vamos seguir o rumo forte da economia. A economia vai crescer, vai gerar emprego”, declarou Haddad a jornalistas enquanto participava do Prêmio Faz Diferença, organizado pelo jornal O Globo, no Rio.

Todos os diretores do Banco Central, incluindo os quatro indicados pelo atual governo, seguiram a liderança do presidente da autoridade monetária, Roberto Campos Neto, e optaram por manter a taxa de 10,50%.

Apesar das críticas elevadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) contra Roberto Campos Neto na véspera do anúncio, o Copom optou por uma decisão unânime em manter a taxa. Na reunião de maio, houve divisões entre os membros do colegiado.

“Se eu falar sobre isso, vai ser depois da ata, como eu tenho feito nas últimas ocasiões. Vou ler o comunicado com calma”, disse.

Haddad sobre manutenção de juros

O ministro da Fazenda também indicou que só irá comentar sobre a decisão do Copom após a liberação da ata da reunião realizada nesta quarta-feira (19 de junho). Ele segue o mesmo padrão adotado na decisão sobre os juros tomada em maio.

Quando questionado se a decisão de manter a taxa traz desafios para a equipe econômica, o ministro da Fazenda afirmou que, “seja qual for”, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva irá “superar”.

Na semana passada, Haddad expressou confiança nos diretores do Banco Central. Naquela semana, as expectativas de que a Selic permaneceria inalterada começaram a se consolidar.

A Selic representa a taxa básica de juros da economia brasileira, exercendo influência direta sobre as taxas cobradas em empréstimos, financiamentos e investimentos. No mercado financeiro, afeta diretamente o rendimento de diversas aplicações.

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