O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira (3), que a redução de 0,5 ponto percentual na taxa básica de juros Selic pelo Banco Central reflete uma resposta a um semestre positivo em termos de resultados.
Nesse sentido, um dia após a diminuição da Selic de 13,75% para 13,25%, Haddad destacou, durante uma entrevista à GloboNews, que essa ação contribui para que o governo assegure um resultado primário favorável no futuro e disse que era “óbvio que cabia ao BC reagir”.
“Estamos na direção certa”, diz Haddad
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comemorou a decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) desta quarta-feira (2) que reduziu em 0,5 ponto percentual, para 13,25% ao ano. É a primeira vez em dois anos que a autoridade monetária optou por cortar a taxa Selic.
“O corte de 0,50% na taxa básica de juros sinaliza que estamos na direção certa. Um avanço no sentido do crescimento econômico sustentável para todos”, escreveu Haddad em sua conta no Twitter.
Na última reunião, ocorrida em 21 de julho, o Copom optou por não mexer na taxa de juros, mas deu indicativos de um possível corte em agosto.
Todos os membros do Copom votaram a favor da redução dos juros. Roberto de Oliveira Campos Neto, Ailton de Aquino Santos, Carolina de Assis Barros, Gabriel Muricca Galípolo e Otávio Ribeiro Damaso votaram pelo corte de 0,50 ponto percentual. Diogo Abry Guillen, Fernanda Magalhães Rumenos Guardado, Maurício Costa de Moura e Renato Dias de Brito Gomes, pela redução em 0,25 ponto percentual.
No documento que acompanha a decisão monetária, os dirigentes do Copom afirmaram que o corte de 0,50 ponto percentual da taxa de juros é coerente com a estratégia de convergência da inflação.
BC reduz taxa de juros
O Banco Central do Brasil comunicou nesta quarta-feira (2) que irá cortar a atual taxa de juros em 0,50 ponto percentual, para 13,25% ao ano. É a primeira vez em dois anos que a autoridade monetária optou por cortar a taxa Selic.
Na última reunião, ocorrida em 21 de julho, o Copom (Comitê de Política Monetária) optou por não mexer na taxa de juros, mas deu indicativos de um possível corte em agosto.
“O Comitê avalia que a melhora do quadro inflacionário, refletindo em parte os impactos defasados da política monetária, aliada à queda das expectativas de inflação para prazos mais longos, após decisão recente do Conselho Monetário Nacional sobre a meta para a inflação, permitiram acumular a confiança necessária para iniciar um ciclo gradual de flexibilização monetária”, escreveu o BC em comunicado.
Todos os membros do Copom votaram a favor da redução dos juros. Roberto de Oliveira Campos Neto, Ailton de Aquino Santos, Carolina de Assis Barros, Gabriel Muricca Galípolo e Otávio Ribeiro Damaso votaram pelo corte de 0,50 ponto percentual. Diogo Abry Guillen, Fernanda Magalhães Rumenos Guardado, Maurício Costa de Moura e Renato Dias de Brito Gomes, pela redução em 0,25 ponto percentual.