O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse há pouco que o debate sobre a tributação de fundos exclusivos será lançado pelo governo apenas no segundo semestre, dentro da reforma tributária da renda – que virá após a reforma dos impostos sobre consumo. Informações são Broadcast.
Em governos passados, já houve três tentativas frustradas de mudar essa tributação. Haddad adiantou que a ideia da equipe econômica é buscar um alinhamento com normas internacionais.
“A tributação de fundos exclusivos será debatida no segundo semestre, não agora. Vamos abrir uma discussão transparente, não vou surpreender ninguém”, afirmou, em entrevista à BandNews.
Segundo Haddad, será dado um tratamento para o fluxo e outro para o estoque desses fundos. “Ou seja, daqui para frente será de outro jeito, como no mundo inteiro. E sobre o estoque, vamos dar um tratamento para regularizar a situação. Muita gente vai até gostar, o mundo inteiro está fazendo isso”, completou.
Exclusivo: Governo estuda retornar com repatriação de recursos
O atual governo está estudando retomar a repatriação de recursos, medida que ficou conhecida no mandato de Michel Temer (MDB).
Segundo informações obtidas pelo BP Money, o objetivo do governo é aumentar a arrecadação para poder ajudar nos gastos do arcabouço fiscal.
Encerrado em outubro de 2016, o incentivo à regularização de ativos, mediante pagamento de imposto e multa, resultou na arrecadação de R$ 50,9 bilhões. De acordo com o ministro da Fazenda na época, Henrique Meirelles, R$ 38,5 bilhões ficariam com o governo federal, e o restante seria dividido entre estados e municípios.
Segundo a Receita Federal, o valor de ativos regularizados chegou ao montante de R$ 169,940 bilhões, quando mais de 25 mil pessoas física e 103 pessoas jurídicas aderiram ao projeto.
Haddad conversa com BC sobre parcelamento de débito no pix
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reuniu com o presidente do BC (Banco Central), Roberto Campos Neto, na segunda-feira (3), e dentre os vários assuntos conversados, esteve o parcelamento de débito pelo pix. Segundo o ministro, a ferramenta ajudaria a baratear o crédito no país.