A Hapvida (HAPV3) celebrou na segunda-feira (27),o instrumento vinculante para operação de SLBN (sale and leaseback) de dez imóveis de propriedade de suas controladas, no valor de R$ 1,25 bilhão, com um veículo de investimento da Família Pinheiro (LPAR), controladora da companhia. A transação está em linha com a estratégia da companhia, de ser mais “asset light”.
As medidas animaram os investidores e por volta das 11h10 desta terça-feira, as ações da empresa subiram em +17,12%, a R$ 2,61. Com a mudança, a JPMorgan elevou a Hapvida de neutra para compra no overweight (desempenho acima da média do mercado, equivalente à compra).
“No geral, saudamos o anúncio porque: a) o SLB limita a diluição potencial de minoritários; b) o cap rate (medida de avaliação imobiliária) da SLB é de mercado, apesar de ser um negócio entre partes relacionadas e, c) remove
a gestão de passivo de curto prazo dos holofotes, dada a situação de liquidez apertada nos níveis de holding (apesar de não haver problemas de curto prazo nas entidades operacionais), permitindo que a gestão se concentre totalmente na integração da NotreDame e suas sinergias”, contou a gestora de participações
O Goldman Sachs destacou o anúncio como positivo, pois mitigaria um de seus principais riscos se bem-sucedido. “Saudamos a empresa abordando os riscos relacionados à sua posição de caixa para 2023, que se tornou uma das principais preocupações do mercado sobre a empresa após os resultados decepcionantes do quarto trimestre de 2022”, apontam os analistas.
A Hapvida vinha com tendo queda de até 50% de suas ações no acumulado de março.
Hapvida (HAPV3) diz que poderá emitir ações para aumento de capital
A Hapvida (HAPV3) anunciou na quarta-feira (8) que está avaliando alternativas para fortalecer sua estrutura financeira, o que inclui a possibilidade de realizar um aumento de capital por meio de emissão de novas ações, segundo informou o portal “Money Times”.