Repercussão de resultado

Hapvida (HAPV3): ações valorizam após balanço trimestral

Hapvida conseguiu elevar a receita em 6,7%, a R$ 6,93 bilhões

Foto: Divulgação
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As ações ordinárias da Hapvida (HAPV3) avançam 2,70%, a R$ 3,80, por volta das 15h38 (horário de Brasília). Na sessão desta segunda-feira (1º) a empresa liderava o lado positivo do Ibovespa, repercutindo o resultado trimestral apresentado ao mercado.

No período de outubro a dezembro de 2023, a Hapvida conseguiu elevar a receita em 6,7%, a R$ 6,93 bilhões. Além disso, também houve uma redução do prejuízo em 90,6%, para R$ 29,9 milhões. 

O banco Safra avaliou que a companhia apresentou “bons números”, com melhora de margem com base nas tendências de sinistralidade de planos de saúde. Enquanto isso, as estimativas do banco para o Ebitda ajustado foram superadas em 10%, de acordo com o Estadão. 

Hapvida (HAPV3): BTG Pactual (BPAC11) e Itaú BBA (ITUB4) têm boa perspectiva

A Hapvida (HAPV3) reportou um lucro líquido de R$ 330,5 milhões no quarto trimestre de 2023, mas o que realmente chamou a atenção foi a queda na taxa de sinistralidade caixa. O dado foi de 72,9% no mesmo período em 2022 para 69,3% nos últimos três meses de 2023.

Para o BTG Pactual (BPAC11), o balanço do quarto trimestre do ano passado parece “um grande alívio”, visto que os resultados operacionais da Hapvida (HAPV3) foram em linha com o esperado e confirmaram uma margem maior desde a fusão com a NotreDame (GNDI3).

Além disso, o banco pontua que os números não foram afetados por eventos atípicos, o que deu maior confiança à instituição e aos investidores.

O BTG mantém sua recomendação de compra para os papéis da companhia com preço-alvo de R$ 7.

O Itaú BBA (ITUB4) vê dois principais destaques no resultado da Hapvida (HAPV3)

O Itaú BBA (ITUB4) enxergou dois principais destaques no último balanço de 2023: a melhora no MLR (sinistralidade) e a redução da dívida líquida do Hapvida (HAPV3).

O MLR melhorou 260 bps no quarto trimestre de 2023 ante os três meses anteriores. O dado foi o principal fator para a expansão da margem Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização).

Além disso, mesmo com toda a pressão na geração de caixa que o setor de saúde brasileiro tem enfrentado, a companhia conseguiu converter 46% do Ebitda em fluxo de caixa. Segundo o “Money Times”, isso fez a dívida líquida ser reduzida a R$ 159 milhões no período.