As ações da Hapvida (HAPV3) tiveram seu preço-alvo cortado de R$ 7,00 para R$ 5,00 pelo Citi. Apesar disso, o banco norte-americano reitera a recomendação de compra para os papéis da companhia de saúde.
O corte promovido pelo banco surge após a Hapvida apresentar resultados ruins no quarto trimestre de 2022. Na visão dos analistas Leandro Bastos e Renan Prata, o cenário negativo deve persistir por mais tempo, com o ciclo de pressão nos lucros sendo mais pesado e longo.
“Em nossa visão, a Hapvida passou de uma opção atrativa para um trabalho longo por parte da diretoria na recuperação da confiança da companhia para seus acionistas”, escreveu o Citi em relatório.
Nesta quinta-feira (02), por volta das 16:20 (de Brasília), as ações da Hapvida recuavam 2,32%, cotadas a R$ 2,95.
Hapvida (HAPV3) tem prejuízo de R$ 316,7 milhões no 4T22
A Hapvida (HAPV3) divulgou na terça-feira (28) seu balanço do quarto trimestre de 2022. A companhia reportou prejuízo líquido consolidado de R$ 316,7 milhões entre outubro e dezembro, revertendo o lucro de R$ 200,2 milhões reportado no mesmo período de 2021.
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A receita líquida consolidada foi de R$ 6,5 bilhões no quarto trimestre de 2022, alta de 150% em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior.
O Ebitda (Lucro antes de impostos, depreciações e amortizações) da Hapvida somou R$ 528,9 milhões entre outubro e dezembro, alta de 36,2% em relação ao mesmo período de 2021.
Já o número total de beneficiários da Hapvida alcançou 16,07 milhões ao final do trimestre passado, avanço de 113,3% na comparação anual.
A sinistralidade total no quarto trimestre do ano passado foi de 76,9%, alta de 9,7 pontos percentuais no comparativo anual. Por outro lado, a sinistralidade caixa ficou em 72,9%, crescimento de 8,1 pontos percentuais.
Segundo a Hapvida, ela encerrou o ano de 2022 com 87 hospitais, 75 unidades de pronto atendimento, 328 clínicas e 271 unidades de diagnóstico por imagem e coleta laboratorial.
