
O banco norte-americano Goldman Sachs fez uma revisão das estimativas para os papéis da Hapvida (HAPV3) após os resultados do primeiro trimestre de 2025 (1T25).
A instituição elevou o preço-alvo para as ações para R$ 4,20 nos próximos 12 meses, o que representa um potencial de valorização de 48,4% sobre o preço de fechamento da última segunda-feira (26).
Na sessão desta terça-feira (27), quando o Ibovespa opera com forte alta, a Hapvida acompanha os ganhos, subindo 2,83%, a R$ 2,91, por volta das 14h30 (horário de Brasília). No ano, a companhia acumula avanço de 30% na bolsa brasileira.
Além disso, o banco norte-americano também reiterou a recomendação de compra para os papéis da empresa, segundo o Money Times.
A avaliação dos especialistas é que o atual valuation da Hapvida mantém um ponto de entrada “atraente” para a ação, apesar de estar com uma perspectiva de crescimento incerta para a empresa no médio prazo e acumular valorização superior a 20% após os resultados do 1T25.
“Após um conjunto de resultados no quarto trimestre de 2024 (4T24) em que a empresa havia reestruturado várias partes móveis do Demonstrativo de Resultados, a Hapvida apresentou um 1T25 mais limpo, o que, em nossa opinião, impulsionou não apenas uma revisão para cima nos lucros, mas também uma descompressão no múltiplo devido a uma melhor visibilidade operacional da história”, escreveu o analista Gustavo Miele em relatório.
Paralelamente, outro ponto destacado pelo analista foi a desaceleração nas contingências e na constituição de novos depósitos judiciais da Hapvida, “o que foi uma indicação da maior capacidade da empresa de lidar com ações judiciais de beneficiários”.
Hapvida vende Hospital e Maternidade Maringá por R$ 65 mi
Em anúncio emitido nesta sexta-feira (2), a Hapvida (HAPV3) comunicou ao mercado que vendeu o Hospital e Maternidade Maringá por R$ 65 milhões.
No acordo ficou determinado que o valor será pago em uma parcela de R$ 60 milhões em dinheiro, enquanto o restante dos R$ 5 milhões serão pagos em serviços hospitalares a serem utilizados por beneficiários da Hapvida.
“A venda do Hospital Maringá está alinhada à estratégia de otimização da alocação de capital da companhia e redirecionamento de foco operacional e comercial”, destacou a Hapvida em comunicado.
Além disso, a empresa reforçou que a conclusão da transação está condicionada ao cumprimento de condições precedentes, considerando também a aprovação prévia pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômico).
Por fim, a Hapvida ressaltou que o Hospital Maringá seguirá sendo conduzido por seus negócios normalmente.
Dessa forma, clientes, fornecedores, colaboradores e demais partes interessadas não devem esperar quaisquer alterações na administração, relações comerciais, fornecimento e oferta de serviços até a conclusão da transação.