Hapvida (HAPV3) tem prejuízo de R$ 316,7 milhões no 4T22

A Hapvida reverteu o lucro de R$ 200,2 milhões reportado no mesmo período de 2021

A Hapvida (HAPV3) divulgou na terça-feira (28) seu balanço do quarto trimestre de 2022. A companhia reportou prejuízo líquido consolidado de R$ 316,7 milhões entre outubro e dezembro, revertendo o lucro de R$ 200,2 milhões reportado no mesmo período de 2021.

A receita líquida consolidada foi de R$ 6,5 bilhões no quarto trimestre de 2022, alta de 150% em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior.

O Ebitda (Lucro antes de impostos, depreciações e amortizações) da Hapvida somou R$ 528,9 milhões entre outubro e dezembro, alta de 36,2% em relação ao mesmo período de 2021.

Já o número total de beneficiários alcançou 16,07 milhões ao final do trimestre passado, avanço de 113,3% na comparação anual.

A carteira do segmento saúde, por sua vez, cresceu 113,6%, para 9,13 milhões de usuários. Já os planos odontológicos somaram 6,9 milhões de usuários ao fim do quarto trimestre de 2022, avanço de 112,9%.

O tíquete médio consolidado do segmento saúde cresceu 17,7%, indo de R$ 200,01 para R$ 231,6, enquanto o tíquete médio consolidado odontológico recuou 15%, de R$ 11,48 para R$ 9,71.

A sinistralidade total no quarto trimestre do ano passado foi de 76,9%, alta de 9,7 pontos percentuais no comparativo anual. Por outro lado, a sinistralidade caixa ficou em 72,9%, crescimento de 8,1 pontos percentuais.

Segundo a empresa de saúde, ela encerrou o ano de 2022 com 87 hospitais, 75 unidades de pronto atendimento, 328 clínicas e 271 unidades de diagnóstico por imagem e coleta laboratorial.

Nesta quarta-feira (01), por volta das 14:00 (de Brasília), as ações da Hapvida desabavam 35,19%, cotadas a R$ 2,91.

Hapvida (HAPV3): JPMorgan corta recomendação e ações recuam

Em relatório divulgado no início de janeiro, analistas do JPMorgan cortaram a recomendação dos papéis da Hapvida (HAPV3) para neutra, com preço-alvo reduzido de R$ 9,50 para R$ 5,50. 

A equipe do banco norte-americano enxergava “ventos contrários” mais fortes ao crescimento e à lucratividade da Hapvida. Joseph Giordano e Estela Strano citaram que o mercado de trabalho, provavelmente mais fraco no meio do ano, deve prejudicar a expansão da base de membros da empresa.

Acesse a versão completa
Sair da versão mobile