Análise gráfica

Hapvida (HAPV3) testa resistência e pode iniciar tendência de alta

Fase de acumulação pode estar chegando ao fim e abrir espaço para valorização

Foto: Hapvida/Divulgação
Foto: Hapvida/Divulgação

As ações da Hapvida (HAPV3) ganharam força após a divulgação do balanço trimestral, considerado misto pelo mercado, com avanço de 7,3% na receita líquida e retomada da base de clientes.

Na última semana, o papel subiu 7,71%, figurou entre as cinco maiores altas do Ibovespa e fechou a sexta-feira (15) a R$ 38,20.

No ano, acumula valorização de 14,20%, reacendendo o interesse dos investidores que acompanham o ativo sob a ótica técnica.

Análise técnica diária

No gráfico diário, HAPV3 segue consolidada desde dezembro de 2024, em uma lateralização entre R$ 29,70 (suporte) e R$ 39,15 (resistência).Esse padrão é visto como fase de acumulação pela teoria de Dow.

Atualmente, o papel testa ao mesmo tempo a resistência e uma linha de tendência de baixa (LTB).

O aumento do volume acima da média nas últimas sessões reforça a probabilidade de rompimento.

Entre os sinais positivos estão o pivô de alta, dois fechamentos consecutivos acima da média móvel de 200 períodos, fato inédito desde setembro de 2024, além do cruzamento das médias móveis de 9 e 21 períodos para cima. O IFR (14) está em 65,69, próximo da região de sobrecompra.

Se houver entrada de fluxo comprador, o ativo pode romper a consolidação e buscar como alvo inicial o topo anterior em R$ 43,65.

Alvos mais estendidos aparecem em R$ 49,65 e R$ 72,60. Caso contrário, pode haver correção, com suporte em R$ 34,51 e, em último caso, R$ 29,70.

Análise no médio prazo

No semanal, o sinal também é positivo. As últimas três semanas mostraram candles de alta consistentes, com máximas sucessivamente superadas e atuação firme da ponta compradora.

As médias móveis de 9 e 21 períodos começaram a se inclinar para cima, enquanto o IFR (14), em 52,71, permanece em região neutra.

Para confirmar a reversão, será necessário romper a resistência e a LTB também presentes no semanal.

Se isso ocorrer, os próximos alvos passam a ser R$ 44,85, R$ 49,65 e, no cenário mais otimista, R$ 72,60, próximo à média móvel de 200 períodos.

Se a pressão vendedora prevalecer e houver falha no rompimento, a ação pode perder força e retomar a consolidação até R$ 29,70.