Popularização da tecnologia

IA na robótica vai avançar 100 anos em 10, diz especialista

"Estamos apenas na curva de inflexão", diz João Galdino

Inteligência Artificial (IA)
Inteligência Artificial (IA) / Foto: Freepik

O desenvolvimento da IA (inteligência artificial) na robótica deve avançar 100 anos na próxima década, afirmou o fundador da Genesis Inteligência Artificial, João Galdino, ao programa AcelerarAI, da XP Educação.

“Atualmente estamos apenas na curva de inflexão”, disse o especialista. Ele prevê que as pessoas vão mudar sua forma de trabalhar, com avanços em campos como IA generativa e smart glass.

Galdino trabalha com um ecossistema que integra robôs no cotidiano de empresas. “A nosso IA hoje faz alguns gerenciamentos básicos para chegar na robótica, como a produção, manutenção e toda parte de operação com IA. Depois conecto a robótica”, detalhou.

Um dos produtos da empresa é um cachorro robô que ajuda na inspeção de indústrias insalubres, com ambientes que podem ameaçar a segurança humana.

Com aumento da precisão dos robôs, que conseguem executar cada vez mais tarefas do dia a dia, e investimentos de empresas como a Tesla, há uma tendência de popularização dessas máquinas. “E uma vez que eles se popularizarem nas residências, o mundo mudou”, destaca o especialista.

Ele prevê que essas tecnologias podem causar uma revolução equivalente à originada pelo surgimento das lâmpadas.

Um novo marco na robótica e IA

Com os robôs humanoides, Galdina considera que a humanidade chegou a um novo marco da robótica e IA. “O robô, há três ou quatro anos atrás, era o carrinho, era o braço. Agora nós estamos vendo os robôs humanoides e esses lançamentos são importantes porque eles vão fazer os preços mudarem também“, comentou.

Segundo ele, ao mesmo tempo que esses robôs começarem a ser produzidos em escala industrial, os preços vão cair. “O pequeno empreendedor vai ter acesso. Eu acredito que nos próximos 20 anos nós vamos ver cafeterias com robôs servindo“, projetou.

Para chegar a esse ponto, o setor ainda tem alguns desafios. Entre eles está a criação de modelos generativos acessíveis para que o operador use na ponta.

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