O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), que serve como indicador antecedente do Produto Interno Bruto (PIB), registrou uma diminuição de 0,06% em setembro. No acumulado do trimestre, a retração foi de 0,64%, indicando uma queda semelhante para a economia brasileira.
A expectativa geral era de um aumento de 0,20% no indicador em setembro. Entretanto, em agosto, houve uma revisão que apontou uma queda de 0,81%, comparada à queda de 0,77% anteriormente divulgada.
A previsão consensual era de que o indicador teria um aumento de 0,20% em setembro. No entanto, em agosto, o índice registrou uma queda revisada de 0,81%, em comparação com a queda de 0,77% divulgada anteriormente.
Comparando com o mesmo mês do ano anterior, o indicador apresentou um aumento de 0,32%, e no acumulado dos últimos 12 meses, registrou uma alta de 2,50%. Importante ressaltar que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgará os dados do PIB no terceiro trimestre em 5 de dezembro.
Economistas já esperavam uma desaceleração da economia brasileira em relação ao primeiro semestre, quando a atividade agrícola demonstrou robustez e o mercado de trabalho seguiu resiliente, assim como o setor de serviços.
A política monetária restritiva continua exercendo impacto, mesmo com o início do ciclo de cortes na taxa Selic. Além disso, um contexto global mais desafiador, com taxas de juros elevadas nos Estados Unidos e conflitos no Oriente Médio, também contribui para esse cenário.
IGP-10 sobe 0,52% em novembro, mesma variação de outubro, diz FGV
O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) apresentou um aumento de 0,52% em novembro, mantendo-se estável em relação à variação de 0,52% registrada em outubro, conforme divulgado pela Fundação Getúlio Vargas nesta sexta-feira (17). Com esse resultado, o índice acumula uma variação de -4,16% no ano e de -3,81% nos últimos 12 meses. Em novembro de 2022, o índice havia registrado uma queda de 0,59% no mês, enquanto acumulava um aumento de 5,5% nos últimos 12 meses.
Conforme observado por André Braz, coordenador dos índices de preços do FGV/Ibre, apesar da estabilidade na taxa de variação, o índice ao produtor apresentou um aumento nos preços dos produtos agropecuários (passando de -1,41% para 0,65%) e uma desaceleração nos preços dos produtos industriais (de 1,34% para 0,58%).
“Na esfera agrícola, observou-se crescimento nas taxas de variação das lavouras temporárias (de -0,40% para 0,35%), lavouras permanentes (de -2,06% para 1,74%) e pecuária (de -3,13% para 0,90%). Esses movimentos explicam a aceleração da taxa no grupo Alimentação (de -0,61% para 0,40%) componente do Índice de Preços ao Consumidor”, afirmou Braz em nota.