Mercado

IBC-Br cai 0,77% em agosto; superando estimativa de queda de 0,30%

A queda do IBC-Br foi muito mais acentuada do que a mediana da projeção de analistas pelo consenso Refinitiv

O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), indicador considerado uma prévia do desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, apresentou uma queda de 0,77% no mês de agosto, segundo os dados divulgados, nesta sexta-feira (20) pelo Banco Central do Brasil.

A queda do IBC-Br foi muito mais acentuada do que a mediana da projeção de analistas pelo consenso Refinitiv, que esperava retração de 0,30% no mês.

Em relação a agosto de 2022, o IBC-Br apresentou ao mercado uma alta de 1,28%.  No segundo trimestre deste ano (2T23), o indicador reportou uma queda de 0,65% ante o trimestre anterior. Em relação ao mesmo trimestre de 2022, o crescimento foi de 1,52%.

Com os dados divulgados nesta sexta-feira (20), o IBC-Br acumula alta de 3,06% no ano e de 2,82% em 12 meses.

IPC-Fipe desacelera para 0,22% na 2ª quadrissemana de outubro

Índice de Preços ao Consumidor (IPC), indicador que mede a inflação na cidade de São Paulo, registrou um aumento de 0,22% na segunda quadrissemana de outubro. 

A taxa representa uma desaceleração em relação à alta de 0,27% verificada na primeira quadrissemana deste mês, conforme os dados divulgados pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) nesta quarta-feira (18).

Na segunda leitura de outubro, foi observado uma redução na força de quatro dos sete componentes do IPC-Fipe, entre eles, Habitação (de 0,53% na primeira quadrissemana para 0,21% na segunda quadrissemana), Transportes (de 0,39% a 0,13%), Despesas Pessoais (de 1,43% a 1,34%) e Vestuário (de 0,23% a 0,13%).

Em contrapartida, houve aceleração de uma quadrissemana para a outra na categoria Saúde (de 0,41% a 0,45%) e deflação mais fraca em Alimentação (de -0,78% a -0,34%).

Os custos de Educação, por sua vez, apresentaram uma alta marginal de 0,03% na segunda estimativa de outubro, repetindo a variação da previsão anterior.