Ibovespa abre em alta de olho em agenda dos EUA; dólar cai

Os investidores também observam sinalizações do governo sobre reformas e cenário fiscal

O Ibovespa abriu com alta de 1,03%, aos 112.591 pontos, por volta das 10h13 (horário de Brasília), nesta quarta-feira (18). Os investidores aguardam por uma série de indicadores previstos nos EUA. Além disso, também observam sinalizações do governo sobre reformas e cenário fiscal. No cenário local, o presidente Lula deve se reunir hoje com lideranças das centrais sindicais, além do ministro do Trabalho, Luiz Marinho.

Na véspera, Fernando Haddad, ministro da Fazenda, afirmou que a decisão sobre o aumento do salário mínimo cabe ao governo e será tomada após negociações com as centrais sindicais. Já o dólar opera em queda de 0,18%, a R$ 5,09, por volta das 10h14 desta quarta.

Os índices futuros dos EUA avançam nesta manhã de quarta, com investidores à espera de uma série de dados econômicos. Agentes dos mercados esperam que os dados e as falas dos membros do BC americano forneçam pistas sobre os rumos da política monetária do país.

Dow Jones Futuro (EUA), +0,10%
S&P 500 Futuro (EUA), +0,25%
Nasdaq Futuro (EUA), +0,31% 

Bolsas asiáticas 

Os mercados asiáticos fecharam sem direção definida, com destaque para a alta de mais de 2% do Nikkei, do Japão, que viu seu Banco Central anunciar que não mudaria sua política de controle da curva de rendimentos.

O Banco do Japão manteve suas taxas de juros em -0,1% e não fez alterações em sua faixa de controle da curva de rendimento.

Shanghai SE (China), +0,00%
Nikkei (Japão), +2,50%
Hang Seng Index (Hong Kong), +0,47%
Kospi (Coreia do Sul), -0,47%

Bolsas europeias

As bolsas europeias operam em alta nesta sessão, repercutindo dados de inflação do Reino Unido e da Zona do Euro e à espera de vários dados econômicos dos Estados Unidos.

A taxa anual de inflação no Reino Unido voltou a cair em dezembro para 10,5% — ligeiramente abaixo das expectativas dos analistas. O resultado marcou o segundo mês de quedas, depois que a taxa caiu de uma alta de 41 anos para 10,7% em novembro.

Já inflação da Zona do Euro na passagem de novembro para dezembro caiu 0,3% ante novembro e teve alta de 9,2% na base anual. O consenso Refinitiv previa queda de 0,3% na base mensal e alta de 9,2% na base anual.

FTSE 100 (Reino Unido), +0,51%
DAX (Alemanha), +0,16%
CAC 40 (França), +0,44%
FTSE MIB (Itália), +0,04%

Notícias corporativas

A XP (XPBR31) revelou que os ativos de clientes tiveram uma alta de 2% e somaram R$ 946 bilhões, de acordo com a prévia divulgada na terça-feira (17). Em relação ao mesmo período do ano anterior, o avanço foi de 16% e a base de clientes também subiu e chegou a um total de 3,9 milhões, uma alta de 2% no trimestre e de 14% na base anual.

A captação líquida total da XP foi de R$ 155 bilhões em 2022, ou R$ 12,9 bilhões por mês. Já em relação ao quatro trimestre, o montante foi de R$ 31 bilhões — recuo de 11% na base trimestral e de 36% na base anual.

A Cyrela (CYRE3), incorporadora com foco no segmento de alto padrão, registrou vendas líquidas contratadas de R$ 2,69 bilhões no quarto trimestre de 2022, um salto de 70,9% na comparação com o mesmo período de 2021, segundo a prévia operacional da companhia, divulgada na noite de terça-feira (17). 

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