O Ibovespa abriu em alta de 0,36% aos 101.282 pontos, por volta das 10h10 (horário de Brasília), desta terça-feira (21), às vesperas do Copom (Comitê de Política Monetária) e do Fomc (Federal Open Market Committee).
O principal índice acionário brasileiro avança acompanhando o exterior que reage positivamente após a compra do Credit Suisse pelo banco UBS, maior banco da Suíça.
Já o dólar opera em alta de 0,04%, negociado a R$ 5,23, por volta das 10h (horário de Brasília).
Em Wall Street, índices futuros operam todos em alta nesta manhã, com a esperança de conter a turbulência bancária. Os investidores também se posicionam na expectativa de um ritmo mais lento de aperto monetário do Fed (Federal Reserve, o Banco Central dos EUA) frente à crise bancária.
Dow Jones Futuro (EUA), +0,95%
S&P 500 Futuro (EUA), +0,84%
Nasdaq Futuro (EUA), +0,60%
Bolsas asiáticas
Os mercados asiáticos fecharam em alta, depois que Wall Street registrou um rali de alívio no pregão passado na esperança de que a crise bancária possa estar diminuindo.
Shanghai SE (China), +0,64%
Nikkei (Japão), fechado por feriado
Hang Seng Index (Hong Kong), +1,36%
Kospi (Coreia do Sul), +0,38%
ASX 200 (Austrália), +0,82%
Bolsas europeias
As bolsas da Europa subiram mais de 1% depois da turbulência. Os índices entraram em terreno positivo acompanhado da redução dos temores dos investidores após o UBS comprar o Credit Suisse.
DAX (Alemanha), +1,80%
CAC 40 (França), +1,32%
FTSE 100 (Reino Unido), +1,81%
STOXX 50, +1,42%
FTSE MIB (Itália), +2,71%
Notícias corporativas
A Itaúsa (ITSA4), holding controladora do Itaú Unibanco (ITUB4), divulgou o balanço do quarto trimestre com um lucro líquido de R$ 3,3 bilhões, número 19,3% menor que o mesmo período de 2021, trimestre que o Itaú chegou a R$ 4,117 bilhões. No total de 2022, o indicador cresceu 12,1%, saindo dos R$ 12,2 bilhões em 2021, para R$ 13,674 bilhões. O lucro líquido recorrente caiu 18,7%, para R$ 3,3 bilhões.
A Americanas (AMER3) apresentou seu plano de recuperação judicial para a Justiça do Rio de Janeiro, na segunda-feira (20). A rede varejista tem dívidas de R$ 42,482 bilhões e 9.462 credores. O plano que foi entregue na 4ª Vara Empresarial do Rio inclui um aporte de R$ 10 bilhões, que segundo o documento será feito por Jorge Paulo Lemann, Marcel Herrmann Telles e Carlos Alberto Sicupira, acionista de referência da empresa.